A jornalista angolana Susana Mendes, convidada do programa “Angola Fala Só” da Voz da América, respondeu aos nossos ouvintes abordando temas tão variados tais como a liberdade de informação, urbanismo, recursos naturais e intervenção de jovens músicos na vida política e social do país.
Respondendo ao ouvinte Bento Cinco Réis Camati , da Huíla, sobre o modo caótico como tem sido efectuada a venda de apartamentos na urbanização de Kilamba, com pessoas dormindo ao relento entre as quais mulheres grávidas, Suzana Mendes exprimiu a opinião de que foi a falta de informação correcta que levou aquela situação.
A jornalista salientou que a empresa encarregada da urbanização pecou pela não disseminação de informação acerca do processo em curso. Mesmo assim, disse a nossa interlocutora, a construção de habitações novas e condignas abre um novo caminho em Angola tratando-se de uma mudança positiva.
Outro tema foi o da descentralização tendo Suzana Mendes salientado que num país habituado a uma estrutura vertical do poder esse processo, necessário para o desenvolvimento das regiões mais periféricas, não surgirá do dia para a noite.
A liberdade de imprensa foi também uma tónica dominante na última edição do “Angola Fala Só” da Voz da América.
O ouvinte Marcos Nhanga de Luanda pôs em questão a independência da maior parte dos semanários angolanos e perguntou a Susana Mendes porque é que aqueles jornais, com capa de privados, escamoteiam certas notícias. A nossa convidada, ela própria jornalista, reconheceu que se trata de uma liberdade difícil com poucos meios de comunicação independentes.
Para ela, há cada vez menos espaços onde os cidadãos angolanos possam exprimir-se. Falou-se também sobre a influência de jovens músicos “marginais”, os “rappers” na vida política e social angolana. Para Susana Mendes, a música de intervenção tem grande importância na mudança das consciências e salientou o facto de muitas das manifestações que têm vindo a realizar-se em Luanda terem sido lideradas por esses mesmos jovens.
Ouça na íntegra a última edição do “Angola Fala Só” da Voz da América apresentada por Eduardo Ferro e produzida pela Danielle Stescki.
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Respondendo ao ouvinte Bento Cinco Réis Camati , da Huíla, sobre o modo caótico como tem sido efectuada a venda de apartamentos na urbanização de Kilamba, com pessoas dormindo ao relento entre as quais mulheres grávidas, Suzana Mendes exprimiu a opinião de que foi a falta de informação correcta que levou aquela situação.
A jornalista salientou que a empresa encarregada da urbanização pecou pela não disseminação de informação acerca do processo em curso. Mesmo assim, disse a nossa interlocutora, a construção de habitações novas e condignas abre um novo caminho em Angola tratando-se de uma mudança positiva.
Outro tema foi o da descentralização tendo Suzana Mendes salientado que num país habituado a uma estrutura vertical do poder esse processo, necessário para o desenvolvimento das regiões mais periféricas, não surgirá do dia para a noite.
A liberdade de imprensa foi também uma tónica dominante na última edição do “Angola Fala Só” da Voz da América.
O ouvinte Marcos Nhanga de Luanda pôs em questão a independência da maior parte dos semanários angolanos e perguntou a Susana Mendes porque é que aqueles jornais, com capa de privados, escamoteiam certas notícias. A nossa convidada, ela própria jornalista, reconheceu que se trata de uma liberdade difícil com poucos meios de comunicação independentes.
Para ela, há cada vez menos espaços onde os cidadãos angolanos possam exprimir-se. Falou-se também sobre a influência de jovens músicos “marginais”, os “rappers” na vida política e social angolana. Para Susana Mendes, a música de intervenção tem grande importância na mudança das consciências e salientou o facto de muitas das manifestações que têm vindo a realizar-se em Luanda terem sido lideradas por esses mesmos jovens.
Ouça na íntegra a última edição do “Angola Fala Só” da Voz da América apresentada por Eduardo Ferro e produzida pela Danielle Stescki.
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