Secretário de Defesa confirma também o plano de apoio as forças francesas que no terreno lutam contra os rebeldes islâmicos no norte do Mali
WASHINGTON —
O Secretário de Defesa norte-americana, Leon Panetta condenou a tomada de reféns estrangeiros numa refinaria de gás na Argélia, aparentemente em resultado da intervenção militar francesa no Mali.
Leon Panetta prometeu que os Estados Unidos irão tomar “todos os passos necessários e adequados” em resposta a crise surgida com a tomada de reféns na refinaria gerida em parceria por companhias inglesa, norueguesa e argelina.
“Os Estados Unidos condenam fortemente esses tipos de actos terroristas. É um problema muito sério quando americanos são mantidos como reféns, em companhia de outros.”
Falando em Roma, Panetta não precisou o número de americanos que se encontram detidos como reféns. Entretanto um porta-voz da AQMI – al-Qaida na África do Magreb Islâmico – disse a Voz da América ter sob o seu controlo 7 reféns americanos, e que os Estados Unidos irão sofrer consequências se tentar apoiar a França na sua operação contra o grupo no Mali.
Leon Panetta tinha anteriormente afirmado que os Estados Unidos não iriam enviar tropas de terreno mas que haveriam de fornecer informações secretas, apoios logísticos e de transportes as forças francesas. Panetta acrescentou ainda ontem que esse plano já estava a ser analisado do ponto de vista legal, e mostrou-se confiante que o mesmo viria a ser aprovado com base nas leis de guerra contra o terrorismo.
Isso tudo acontece num contexto em que os Estados Unidos anunciam defender uma solução política para o conflito no Mali.
A administração Obama indicou partilhar os objectivos militares franceses contra as milícias islâmicas no norte do Mali e que irá também apoiar a CEDEAO no envio de tropas para o teatro das operações.
Foi isso mesmo que discutiram a Secretária de Estado Hillary Clinton e a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf num encontro realizado na Terça-feira no Departamento de Estado, e aqui confirmado pela porta-voz, Victória Nuland.
“A Secretária de Estado especificou os apoios que estamos preparados a prestar aos países da CEDEAO, da mesma forma como deixou claro do nosso apoio as forças francesas, e que estamos a ver qual seria a melhor maneira para responder aos pedidos que têm feito.”
O conflito no norte do Mali comporta sérios riscos a segurança regional, devido a relação entre os grupos rebeldes e a al-Qaida.
O secretário de Estado assistente para questões africanas, Johnnie Carson é categórico.
“Isto constitui não apenas uma ameaça contra um Estado soberano como também uma potencial ameaça trans-nacional que pode atravessar fronteiras em direcção ao Niger, Burkina Faso, Mauritânia, Senegal assim como Argélia e outros países,”
Os Estados Unidos e a Argélia estão também a trabalhar no sentido de trazer os membros moderados dos grupos rebeldes malianos as conversações que visam encontrar uma solução política para a crise. Um passo considerado por Johnnie Carson como essencial.
Leon Panetta prometeu que os Estados Unidos irão tomar “todos os passos necessários e adequados” em resposta a crise surgida com a tomada de reféns na refinaria gerida em parceria por companhias inglesa, norueguesa e argelina.
“Os Estados Unidos condenam fortemente esses tipos de actos terroristas. É um problema muito sério quando americanos são mantidos como reféns, em companhia de outros.”
Falando em Roma, Panetta não precisou o número de americanos que se encontram detidos como reféns. Entretanto um porta-voz da AQMI – al-Qaida na África do Magreb Islâmico – disse a Voz da América ter sob o seu controlo 7 reféns americanos, e que os Estados Unidos irão sofrer consequências se tentar apoiar a França na sua operação contra o grupo no Mali.
Leon Panetta tinha anteriormente afirmado que os Estados Unidos não iriam enviar tropas de terreno mas que haveriam de fornecer informações secretas, apoios logísticos e de transportes as forças francesas. Panetta acrescentou ainda ontem que esse plano já estava a ser analisado do ponto de vista legal, e mostrou-se confiante que o mesmo viria a ser aprovado com base nas leis de guerra contra o terrorismo.
Isso tudo acontece num contexto em que os Estados Unidos anunciam defender uma solução política para o conflito no Mali.
A administração Obama indicou partilhar os objectivos militares franceses contra as milícias islâmicas no norte do Mali e que irá também apoiar a CEDEAO no envio de tropas para o teatro das operações.
Foi isso mesmo que discutiram a Secretária de Estado Hillary Clinton e a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf num encontro realizado na Terça-feira no Departamento de Estado, e aqui confirmado pela porta-voz, Victória Nuland.
“A Secretária de Estado especificou os apoios que estamos preparados a prestar aos países da CEDEAO, da mesma forma como deixou claro do nosso apoio as forças francesas, e que estamos a ver qual seria a melhor maneira para responder aos pedidos que têm feito.”
O conflito no norte do Mali comporta sérios riscos a segurança regional, devido a relação entre os grupos rebeldes e a al-Qaida.
O secretário de Estado assistente para questões africanas, Johnnie Carson é categórico.
“Isto constitui não apenas uma ameaça contra um Estado soberano como também uma potencial ameaça trans-nacional que pode atravessar fronteiras em direcção ao Niger, Burkina Faso, Mauritânia, Senegal assim como Argélia e outros países,”
Os Estados Unidos e a Argélia estão também a trabalhar no sentido de trazer os membros moderados dos grupos rebeldes malianos as conversações que visam encontrar uma solução política para a crise. Um passo considerado por Johnnie Carson como essencial.