Pelo menos 11 feridos e seis desaparecidos é o resultado de confrontos entre militantes do MPLA e da Unita no município de Ucuma no Huambo que levaram já o governador Kundy Pahyama a enviar uma delegação à zona para apelar à calma .
A Unita atribui responsabilidades ao comandante da policia municipal de Ucuma e o governador do Huambo criou uma delegação para averiguar em pormenor o sucedido.
Your browser doesn’t support HTML5
Tudo começou no ultimo fim-de-semana quando elementos da Unita, que tentavam inaugurar o seu comité da Chenga, município de Ucuma, teriam sido atacados por elementos afectos a JMPLA do município a impedir o acto.
De acordo com o secretário municipal da Unita em Ucuma, Abel Tiago, que também saiu ferido, cinco militantes da Unita ficaram gravemente feridos.
"No primeiro dia tivemos três feridos do lado do MPLA e dois do lado do lado da Unita, no dia seguinte dos 10 militantes agredidos cinco saíram gravemente feridos enquanto tiveram feridos ligeiros", disse
Abel Tiago afirma que os agressores foram elementos do MPLA no município liderados pelo comandante local da policia.
"Nós fomos agredidos por grupos organizados por dirigentes do MPLA comandados pelo responsável máximo da polícia em Ucuma o senhor Sankara," disse.
"O autor moral e material desta acção é o comandante municipal da polícia de Ucuma no Huambo”, acusou aquele responsável, afirmando lamentar que “na polícia ainda existam pessoas com espírito partidário ao invés de Estado, pelo que aconselhamos este senhor a abandonar a policia para integrar a JMPLA”.
“Vamos apresentar queixa contra este senhor, os advogados do partido já estão a trabalhar no processo e pessoalmente como deputado vamos escrever ao comandante geral da policia a exigir responsabilidades disciplinares". acrescentou.
Chiaka garantiu que o governador provincial do Huambo, que também é o primeiro secretario do MPLA na província, já tomou providencias sobre o assunto.
Contactado por telefone pela VOA, o comandante municipal da policia de Ucuma senhor Sankara informou-nos que só se pronuncia sobre a matéria com autorização de seus superiores hierárquicos.