Há uma contradição entre aquilo que estamos a dizer da reconciliação nacional e os comportamentos que se constatam no terreno.
Por Moniz Francisco
Passados 12 anos de paz e da reconciliação nacional em Angola, o secretário da Unita no Uíge, defende a necessidade de preservar as suas conquistas, no sentido de se evitar todos os comportamentos susceptíveis de perigar o dom da paz em Angola.
André Pindi que falava em declarações à VOA revelou que nos últimos dias verifica-se uma onda da intolerância política, "o que resulta numa atmosfera que contrasta com o espírito da reconciliação nacional a nível da região da província do Uíge", acrescentando que “desde do dia 1 de Abril, começou-se a notar acções contrárias à paz, como foi o episódio que aconteceu na comuna do Béu no município do Maquela do Zombo e no município da Damba, nas comunas do Wamba e Quimbele, onde foram retiradas e rasgadas as bandeiras da Unita naquelas localidades”.
“Logo há uma contradição entre aquilo que estamos a dizer da reconciliação nacional e os comportamentos que se constatam no terreno. Isso não é algo isolado são comportamentos insinuados,” acrescentou.
O político sublinhou ainda que o seu partido está preocupado com as bases fundamentais que sustentam a reconciliação nacional e aponta que as acções de intolerância política são orientadas pelos dirigentes do partido no poder nas referidas partes do território.
André Pindi apelou que se evitem acções do género porque tais comportamentos podem criar instabilidade política em Angola.
“A injustiça social é a base da fonte dos conflitos na sociedade” acautelou.
No que se refere a melhorias das condições de vida das populações no Uíge durante os últimos 12 anos de paz, o político declarou que há muito a fazer para atingir resultados satisfatórios.
“Há ainda simetrias regionais, temos que admitir isso, que há pessoas que ainda não encontraram os benefícios da paz, estamos a notar que há obras de má qualidade por falta de uma fiscalização eficiente, no momento que nós falamos de paz o que nós gostaríamos de apelar é que haja maior celeridade e que se fazer as coisas com maior transparência possível,” solicitou.
Passados 12 anos de paz e da reconciliação nacional em Angola, o secretário da Unita no Uíge, defende a necessidade de preservar as suas conquistas, no sentido de se evitar todos os comportamentos susceptíveis de perigar o dom da paz em Angola.
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André Pindi que falava em declarações à VOA revelou que nos últimos dias verifica-se uma onda da intolerância política, "o que resulta numa atmosfera que contrasta com o espírito da reconciliação nacional a nível da região da província do Uíge", acrescentando que “desde do dia 1 de Abril, começou-se a notar acções contrárias à paz, como foi o episódio que aconteceu na comuna do Béu no município do Maquela do Zombo e no município da Damba, nas comunas do Wamba e Quimbele, onde foram retiradas e rasgadas as bandeiras da Unita naquelas localidades”.
“Logo há uma contradição entre aquilo que estamos a dizer da reconciliação nacional e os comportamentos que se constatam no terreno. Isso não é algo isolado são comportamentos insinuados,” acrescentou.
O político sublinhou ainda que o seu partido está preocupado com as bases fundamentais que sustentam a reconciliação nacional e aponta que as acções de intolerância política são orientadas pelos dirigentes do partido no poder nas referidas partes do território.
André Pindi apelou que se evitem acções do género porque tais comportamentos podem criar instabilidade política em Angola.
“A injustiça social é a base da fonte dos conflitos na sociedade” acautelou.
No que se refere a melhorias das condições de vida das populações no Uíge durante os últimos 12 anos de paz, o político declarou que há muito a fazer para atingir resultados satisfatórios.
“Há ainda simetrias regionais, temos que admitir isso, que há pessoas que ainda não encontraram os benefícios da paz, estamos a notar que há obras de má qualidade por falta de uma fiscalização eficiente, no momento que nós falamos de paz o que nós gostaríamos de apelar é que haja maior celeridade e que se fazer as coisas com maior transparência possível,” solicitou.