Partidos da oposição em Malanje criticaram a acção governamental nos últimos 12 anos de paz afirmando serem marcados pela inoperância e ineficiência governamental em várias áreas.
Mas o partido no poder, o MPLA, regozijou-se pela “estabilidade” trazida ao país que, segundo disse, trouxe a Malanje vários benefícios.
O maior partido da oposição, a Unita, na voz do seu secretário provincial António Pedro Magalhães, frisou que a guerra ficou para trás e as forças devem ser conjugadas para o desenvolvimento da sociedade.
“O compromisso da Unita continua ser, e vamos apenas reafirmar aqui, aquilo que a nossa direcção tem já dito e apelado: esta paz veio mesmo para ficar”, disse Magalhães que acrescentou “ela é irreversível pois para a Unita a guerra nunca mais”.
António Pedro Magalhães disse que embora a paz seja “uma realidade” que permitiu a circulação de pessoas e bens, a recuperação das liberdades de expressão, de movimento e outras, o principal problema “é o aspecto social, pois os angolanos continuam ainda com muitos problemas”. Entre estes referiu os salários baixos e o desemprego.
Já o secretário-executivo provincial da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) em Malanje Carlos Xavier Luís Lucas disse que os angolanos continuam a enfrentar vicissitudes apesar dos 12 anos de paz e reconciliação nacional.
A riqueza do país não satisfaz as necessidades dos angolanos e os sectores da saúde, energia e águas e educação deixam muito a desejar para quem cumpre mais de dois mandatos de governação, segundo o dirigente provincial da CASA CE
“O capitulo da educação é outro problema, muitos jovens, sobretudo para os I e II ciclos, não conseguem ter uma vaga para poderem estudar por falta de escolas, estamos em 12 anos de paz, o executivo não conseguiu até neste preciso momento dar as respostas devidas estas situações”, pontualizou.
Comparando o período entre a realização dos dois últimos sufrágios universal, o político disse que há tempo que sobra, “são mais de dois mandatos, um executivo que não consegue em dois mandatos mostrar trabalho não serve para governar”.
O desemprego “massivo” apoquenta igualmente o responsável da CASA-CE, preocupado com os acidentes de viação, principalmente provocados por jovens no exercício da actividade de moto-táxi.
O secretário adjunto para área social da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) Nsimba Matuvanga clama por melhores condições dos antigos guerrilheiros na vida social.
“O que se verifica é o entrave dos ex-combatentes da ELNA (ex-braço armado da FNLA) na reforma militar e na Caixa Social das Forças Armadas Angolanas (FAA),” disse.
“Não deve apenas serem as ex-FAPLA e FALA (a beneficiar), pois na realidade a FNLA é que fez mais na luta de libertação para que este país ou os angolanos vivem livremente na sua terra”, defendeu.
O segundo secretário provincial do partido do governo Junqueira Dala afirmou, no entanto, que os angolanos, em geral, e os malanjinos, em particular, ganharam a estabilidade económica, religiosa e a restituição do ensino.
“Angola ao nível do continente africano representa como um embrião do desenvolvimento, da estabilidade económica e registamos também a expansão cultural, crescimento no domínio do ensino”, recordou, sintetizando que “em Malanje hoje, o ensino está em todo o território da província, e foi devolvida a tradição intelectual aos jovens, aos munícipes com a instituição do ensino superior", conclui.
Em Malanje, o programa das celebrações do Dia da Paz e Reconciliação Nacional prevê inaugurações de infra-estruturas sociais, económicas e desportivas, assim como a realização de um desfile de gala e um espectáculo cultural com artistas da praça local e nacional.
Mas o partido no poder, o MPLA, regozijou-se pela “estabilidade” trazida ao país que, segundo disse, trouxe a Malanje vários benefícios.
O maior partido da oposição, a Unita, na voz do seu secretário provincial António Pedro Magalhães, frisou que a guerra ficou para trás e as forças devem ser conjugadas para o desenvolvimento da sociedade.
“O compromisso da Unita continua ser, e vamos apenas reafirmar aqui, aquilo que a nossa direcção tem já dito e apelado: esta paz veio mesmo para ficar”, disse Magalhães que acrescentou “ela é irreversível pois para a Unita a guerra nunca mais”.
António Pedro Magalhães disse que embora a paz seja “uma realidade” que permitiu a circulação de pessoas e bens, a recuperação das liberdades de expressão, de movimento e outras, o principal problema “é o aspecto social, pois os angolanos continuam ainda com muitos problemas”. Entre estes referiu os salários baixos e o desemprego.
Já o secretário-executivo provincial da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) em Malanje Carlos Xavier Luís Lucas disse que os angolanos continuam a enfrentar vicissitudes apesar dos 12 anos de paz e reconciliação nacional.
A riqueza do país não satisfaz as necessidades dos angolanos e os sectores da saúde, energia e águas e educação deixam muito a desejar para quem cumpre mais de dois mandatos de governação, segundo o dirigente provincial da CASA CE
“O capitulo da educação é outro problema, muitos jovens, sobretudo para os I e II ciclos, não conseguem ter uma vaga para poderem estudar por falta de escolas, estamos em 12 anos de paz, o executivo não conseguiu até neste preciso momento dar as respostas devidas estas situações”, pontualizou.
Comparando o período entre a realização dos dois últimos sufrágios universal, o político disse que há tempo que sobra, “são mais de dois mandatos, um executivo que não consegue em dois mandatos mostrar trabalho não serve para governar”.
O desemprego “massivo” apoquenta igualmente o responsável da CASA-CE, preocupado com os acidentes de viação, principalmente provocados por jovens no exercício da actividade de moto-táxi.
O secretário adjunto para área social da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) Nsimba Matuvanga clama por melhores condições dos antigos guerrilheiros na vida social.
“O que se verifica é o entrave dos ex-combatentes da ELNA (ex-braço armado da FNLA) na reforma militar e na Caixa Social das Forças Armadas Angolanas (FAA),” disse.
“Não deve apenas serem as ex-FAPLA e FALA (a beneficiar), pois na realidade a FNLA é que fez mais na luta de libertação para que este país ou os angolanos vivem livremente na sua terra”, defendeu.
O segundo secretário provincial do partido do governo Junqueira Dala afirmou, no entanto, que os angolanos, em geral, e os malanjinos, em particular, ganharam a estabilidade económica, religiosa e a restituição do ensino.
“Angola ao nível do continente africano representa como um embrião do desenvolvimento, da estabilidade económica e registamos também a expansão cultural, crescimento no domínio do ensino”, recordou, sintetizando que “em Malanje hoje, o ensino está em todo o território da província, e foi devolvida a tradição intelectual aos jovens, aos munícipes com a instituição do ensino superior", conclui.
Em Malanje, o programa das celebrações do Dia da Paz e Reconciliação Nacional prevê inaugurações de infra-estruturas sociais, económicas e desportivas, assim como a realização de um desfile de gala e um espectáculo cultural com artistas da praça local e nacional.