A Unita em Cabinda acusa o governo provincial de uso excessivo da força para reprimir a greve dos trabalhadores do sector da Saúde e condena as interdições que foram impostas aos órgãos de comunicação estatais de divulgarem qualquer informação sobre a greve e a consequente paralisação dos hospitais.
Numa declaração tornada pública - e a que tivemos acesso - o Secretariado Executivo do movimento do "Galo Negro" acusa, por outro lado, as autoridades de Cabinda de violaresm a Constituição da República sobre o direito à greve e por incapacidade de diálogo para a solução do problema.
Entretanto, o secretário provincial da UNITA, José de Gringo Júnior, pede, mais uma vez e em nome da população local,a demissão do governador de Cabinda, o general Mawete João Baptista, "por incompetência e incapacidade na gestão da crise no sector da saúde".