Um ano e três meses depois da realização do Censo Geral da População e Habitação, cerca de 40 assistentes técnicos e comunais da província do Uíge dizem não ter recebido os subsídios a que têm direito.
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De acordo com um dos agentes que preferiu falar em anonimato temendo sofrer represálias, as autoridades que controlam os serviços na província alegam que o problema deve ser solucionado pelo gabinete central dos Serviços Provinciais do Instituto Nacional de Estatística em Luanda.
“Já solicitamos várias vezes ao gabinete provincial, mas dizem que o problema não tem nada a ver com eles, mas que é um problema a ser resolvido em Luanda”, disse a nossa fonte.
“Fomos lá e deram-nos resposta que o problema tem mesmo a haver com a província e assim não sabemos o que fazer”, acrescentou.
A mesma fonte disse que cada um dos trabalhadores afectados tem a receber 330 mil kwanzas, correspondentes a três meses de trabalho, conforme o estabelecido no contrato.
Numa curta conversa telefônica não gravada com o chefe do gabinete provincial dos Serviços Provinciais do Instituto Nacional de Estatística no Uíge, o responsável recusou prestar declarações sobre o assunto alegando que nada tem haver com a província.