Por Moniz Francisco
Estudantes no Uíge disseram que com a publicação dos primeiros resultados do censo populacional o governo deve agora começar a fazer planos mais realistas sobre o desenvolvimento do país.
Sebastião Garcia, estudante do ensino superior, afirma que com a divulgação dos resultados preliminares do Censo da população o governo angolano já pode perspectivar uma viragem de página dos angolanos no que se refere às melhorias das suas condições de vida.
“O governo deve traçar um plano de inclusão da população em todos os níveis, tanto o das classes baixa, média e acima da média, porque a realidade dos que vivem nas cidades é diferente dos que habitam nos Quimbos”, disse Garcia.
José Bala recordou que antes do censo uma das afirmações do governo era que “para distribuir melhor é necessário que o executivo conheça quantos somos como e onde vivemos”.
“Então com a divulgação dos resultados preliminares agora esperamos que se concretize a distribuição equitativa das riquezas do nosso país” , disse Bala.
A estudante do ensino médio Teresa David defendeu que o executivo deve traçar estratégias viradas ao bem estar das mulheres com mais realce para o sector da saúde, para combater a morte materna e infantil, isto porque, disse, as mulheres são a maioria.
De acordo com os dados preliminares do censo 2014, na província do Uíge o número de mulheres ascende agora a 727.398 contra 698.958 habitantes do sexo masculino.
De recordar que no acto da divulgação dos dados provisórios do censo 2014 no Uíge o vice-governador para esfera económica, Carlos Mendes Samba, disse que os resultados preliminares do censo 2014 vão servir como uma ferramenta do executivo angolano para traçar estratégias do desenvolvimento das populações.