O secretário provincial da Unita no Kwanza Sul, Raúl Teixeira, acusou o Governo de está a colocar tropas e “elementos da Casa Militar” em zonas rurais onde há eleitorado que apoia o seu partido.
O responsável do MPLA Eusébio Brito Teixeira rebate e diz não haver tropas da Casa Militar na província.
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Teixeira disse que não há condições de infraestruturas para receber essas tropas nas regiões do Mussende, Cassongue, Kibala e Cela, e afirmou não ser salutar a existência de militares afectos à Casa Militar na região pois cria sentimento de medo no seio das popuilações:
«A polícia carrega consigo armamento de fogo, armamento de guerra que não se adapta àquela realidade e o povo tem medo”, denunciou o líder da Unita na província, acrescentando que “neste momento há muita força militar espalhada por toda província do Kwanza-Sul”.
“No município do Mussende existem tropas concentradas no aeroporto que passam muito mal em certos casebres porque aquilo já não é quartel e outras unidades estão espalhadas em Salvador, que é uma aldeia, São Lucas, no sector Gango", especificou aquele responsável.
Os soldados, acrescentou, “não têm escolas onde deviam estudar nesse tempo de paz mas, nesse tempo de paz é que a tropa está espalhada nas aldeias e não fazem nada, não estudam, antes pelo contrário”.
“Actualmente o exército nas aldeias está criar um pânico”, acusou.
Entretanto, o primeiro secretário do MPLA no Kwanza Sul desdramatiza a acusação.
Eusébio de Brito Teixeira disse que a acusação é infundada porquanto o trabalho de mobilização tem sido feito por activistas do partido no poder maioritário e não existem forças da Casa Militar na província.