O tribunal de Luanda agendou para o próximo dia 16 de Abril uma nova sessão do julgamento dos jornalistas Rafael Marques e Mariano Braz, acusados pelos crimes de difamação e contra a segurança do Estado pelo antigo Procurador-Geral da República (PGR).
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A decisão foi tomada depois de o queixoso, João Maria de Sousa, não ter comparecido na primeira sessão do julgamente na segunda-feira, 19.
Para o advogado de Rafael Marques, Horácio Junjuvile "é imperiosa a presença do ofendido e de outros declarantes que terão de vir do Sumbe para que da confrontação que se fizer com os arguidos o tribunal possa ajuizar melhor o caso".
No texto com o titulo, “Procurador-Geral da República envolvido em corrupção”, publicado no seu site Maka Angola a 26 de Outubro, Rafael Marques denunciou o envolvimento do general João Maria de Sousa num negócio de concessão de uma parcela de terreno de três hectares para a construção de um condomínio residencial com vista para o mar, no município do Porto-Amboim, na província do Kwanza-Sul.
O jornal O Crime, de que Mariano Brás é proprietário e director, republicou o artigo de Marques.