Tribunal de Cabinda liberta 13 activistas do Movimento Independista de Cabinda e organizadores de uma vigília

Activistas detidos em vigília de sexta-feira dizem ter sido espancados

O Tribunal da Comarca de Cabinda ordenou a soltura 13 dos 63 activistas do Movimento Independentista de Cabinda (MIC) detidos a 1 de Fevereiro por falta de provas e fundamentos para a detenção.

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Tribunal liberta alguns activistas em Cabinda - 2:03

O advogado dos activistas Arão Tempo disse que o juiz Luís Vladmir Domingos Mahapi entendeu que a Procuradoria da República não obedeceu os requisitos para a detenção e, em alguns casos, não houve fundamentos para a prisão.

No mesmo despacho, o juiz manteve a prisão de 50 activistas.

A detenção dos membros do movimento independentista de Cabinda aconteceu quando se mobilizavam para realizar uma manifestação a favor da auto-determinação do enclave de Cabinda a 1 de Fevereiro.

Detidos em vigília espancados e libertos

Apesar de a acusação não ter sido formalizada, os activistas são serão indiciados de terrorismo e contra a segurança do Estado.

Entretanto, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) libertou 11 activistas detidos no passado dia 1 de Março por organizarem uma vigília a favor da libertação dos membros do MIC.

Os activistas queixam-se de terem sido espancados e torturados no comando municipal da Polícia Nacional em Cabinda.

Os activistas foram presos no Largo Primeiro de Maio.

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Activistas dizem que foram torturados em Cabinda - 0:44

Pedro Sambo Bumba, da Associação para o Desenvolvimento da Cultura dos Direitos Humanos, garante os activistas só foram postos em liberdade depois de terem sido espancados numa esquadra policial.