O governo de Cabo Verde anunciou que a base da transportadora área nacional, TACV, ficará na ilha do Sal, a partir de Janeiro do próximo ano, uma decis'ao contestada por operadores.
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O hub aéreo, a partir do Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, servirá de ponte para a ligação do mercado africano com a Europa, América e outras paragens.
Para a operacionalização do projecto, o TACV conta com a parceria da Icelander, que coloca à disposição da transportadora aviões e outros instrumentos de gestão.
Decisão contestada
A centralização dos voos da TACV Internacional a partir da ilha do Sal tem merecido várias reacções, com muitas pessoas a não concordarem com a ideia das ligações serem realizadas apenas do Aeroporto Internacional Amílcar Cabral.
A directora da agência de viagens Girassoltours, Miluci Santos entende que não faz sentido se deixar de voar a partir da Praia, uma vez que se trata da ilha com maior mercado de passageiros.
“Apesar da ideia do hub aéreo, entendo que não se deve deixar de fazer os voos internacionais da TACV a partir da Praia. Penso que as autoridades precisam de canalizar mais e melhores informações sobre a matéria”, afirma Santos.
O presidente da Câmara de Comercio de Sotavento afirma que o Aeroporto do Sal é o que está mais preparado para o hub aéreo.
Mas, ressalva Jorge Spencer LIma, que mesmo assim dificilmente a companhia vai deixar de voar a partir da Praia.
Lima diz que se deve implementar medidas concretas para a entrada no mercado da CEDEAO.
O ministro da economia, José Gonçalves diz que não se pode desviar o foco da grande ideia traçada para a TACV, deixando a entender que as ligações das outras ilhas com o exterior podem ser feitas por outras companhias aéreas.