São Tomé e Príncipe: Mulheres discutem equidade em congresso

Mulheres de São Tomé e Príncipq querem mais oportunidades.

A desigualdade é muito corrosiva para qualquer sociedade e para a democracia, diz José Maria Neves, ex-primeiro ministro de cabo Verde.

O papel das mulheres no processo de desenvolvimento de São Tomé e Príncipe está em debate no primeiro congresso das mulheres do arquipélago, que arrancou ne esta terça-feira, 19 de setembro dia das mulheres São-tomenses.

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São Tomé e Príncipe: Mulheres discutem equidade em congresso

A abordagem deste tema foi assumida pelo antigo primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, um dos oradores convidados para o primeiro congresso das mulheres São-tomenses.

Maria Neves sublinha a necessidade de intervenções no trabalho, na educação, na política e na saúde para que homens e mulheres se afirmem em pé de igualdade no processo de desenvolvimento dos seus países.

O antigo primeiro-ministro de Cabo Verde diz que a desigualdade é muito corrosiva para qualquer sociedade e para a democracia. Apesar dos ganhos verificados nalguns países José Maria Neves afirma, no entanto, que houve espaços onde foram construídos alguns fatores de desigualdade entre homens e mulheres.

Em são Tomé e Príncipe a politica é um dos sectores com pouca representatividade feminina. No parlamento só 15 por cento dos deputados são mulheres e no governo elas atingem a fasquia dos 16 por cento.

Mais de 80 por cento de mulheres São-tomenses ainda estão ligadas a trabalhos domésticos.