Presidente angolano diz que força deve ser usada se rebeldes não aceitarem a via pacífica
O Presidente angolano manifestou-se hoje, 25, preocupado com ressurgimentos de grupos armados no leste da República Democrática do Congo e pediu aos seus homólogos para a tomada de medidas “multidisciplinares”, visando solucionar as contradições existentes.
José Eduardo dos Santos que falava em Luanda, na qualidade de presidente interino da Conferência Internacional para os Grandes Lagos, exortou os rebeldes congoleses a abraçarem a via pacífica para a solução das diferenças políticas que os opõe ao Governo legítimo da RDC.
José Eduardo dos Santos admitiu, no entanto, uso da força militar contra os rebeldes, “se necessário”, sob o argumento de que a situação actual está a ameaçar a estabilidade da região.
“Não podemos permitir que grupos rebeldes ponham em causa a estabilidade dos governos legítimos”, disse.
Eduardo dos Santos pediu que os países dos Grandes Lagos não devem ser utilizados para a estabilização de outros países membros.
À margem deste encontro decorreu um outro entre os ministros da Defesa dos países membros.
Esta Cimeira acontece dois antes da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a RDC.
A Cimeira dos Grandes Lagos termina esta terça-feira, 25, e estava prevista a publicação de uma declaração política final do evento.
O encontro de Luanda reuniu os presidentes de Angola, República Democrática do Congo, Ruanda, Tanzânia, Uganda, Congo Brazzaville e da África do Sul.
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José Eduardo dos Santos que falava em Luanda, na qualidade de presidente interino da Conferência Internacional para os Grandes Lagos, exortou os rebeldes congoleses a abraçarem a via pacífica para a solução das diferenças políticas que os opõe ao Governo legítimo da RDC.
José Eduardo dos Santos admitiu, no entanto, uso da força militar contra os rebeldes, “se necessário”, sob o argumento de que a situação actual está a ameaçar a estabilidade da região.
“Não podemos permitir que grupos rebeldes ponham em causa a estabilidade dos governos legítimos”, disse.
Eduardo dos Santos pediu que os países dos Grandes Lagos não devem ser utilizados para a estabilização de outros países membros.
À margem deste encontro decorreu um outro entre os ministros da Defesa dos países membros.
Esta Cimeira acontece dois antes da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a RDC.
A Cimeira dos Grandes Lagos termina esta terça-feira, 25, e estava prevista a publicação de uma declaração política final do evento.
O encontro de Luanda reuniu os presidentes de Angola, República Democrática do Congo, Ruanda, Tanzânia, Uganda, Congo Brazzaville e da África do Sul.