Procuradoria reconhece a existência de uma rede de tráfico humano

Corazzieri of the Italian military Presidential honour guards stand guard at the Quirinale Palace in Rome ahead of the arrival of political leaders meetings with the president on forming a new government following the resignation of the prime minister.

Fragilidade de estruturas de controlo dificulta o combate, diz o sociólogo Lucas Ubisse.

O Ministério Público assume que existe, no país, uma cadeia bastante grande de traficantes de seres humanos, que continua a fazer uso de todos os meios possíveis para alcançar os seus objectivos, o que torna difícil o seu combate.

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Procuradoria reconhece a existência de uma rede de tráfico humano

A afirmação foi feita pela Procuradora-Geral Adjunta da República, Amabélia Chuquela, afirmando que apesar da relativa redução do número de casos, este ano, o tráfico de pessoas, sobretudo de albinos, ainda é bastante preocupante.

Mas este é um fenómeno que é exacerbado pela pobreza sobretudo nas zonas rurais, diz o analista Amorim Bila.

Outros analistas dizem que a fragilidade das estruturas de controlo das fronteiras e da circulação de pessoas, facilita a actividade de indivíduos que usam serem humanos para enriquecer.

"Tem que haver uma acção eficaz de coordenação entre as diferentes instituições, para que se possa reduzir a actividade criminosa de grupos organizados com elevados recursos financeiros para a prática de ilícitos", disse o sociólogo Lucas Ubisse.

Por outro lado, Amabélia Chuquela reconhece que tal como o combate, a reintegração das vítimas do tráfico de pessoas, também não tem sido fácil.