O líder da Casa-CE Abel Chivukuvuku acusou as autoridades policiais e judiciais de não levarem a cabo as suas obrigações ao não tomarem medidas para prender o membro da Guarda Presidencial que alegadamente matou o militante do seu partido Manuel Hilbert Ganga há um ano.
Entretanto, ele afirmou desconhecer se o seu partido está ou não a apoiar a família de Ganga, afirmando que o assunto está a cargo de uma comissão da Casa-CE.
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Manuel Hilbert Ganga, que era membro da Casa-CE, foi morto no dia 23 de Novembro de 2013, por um suposto membro da Guarda Presidencial, quando se encontrava a colar panfletos a propósito da morte dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule.
Segundo uma testemunha, Ganga foi abatido a tiro à porta do complexo presidencial depois de preso. Essa testemunha disse que Ganga tentou sair do veículo quando se apercebeu que estava a ser levado para o interior do edifício quando foi morto.
Chivukuvuku lamentou o facto de a polícia de investigação criminal não conseguir executar o mandado de captura do suposto autor do crime, e acusa a DPIC de incapacidade para cumprir a ordem.
“O militar da UGP que assassinou o Ganga foi identificado e já há um mandado de captura, infelizmente o problema de Angola é que a policia não consegue prender o individuo por ser guarda presidencial”, disse.
Por outro lado, o líder da Casa-CE disse desconhecer se o seu partido está ou não a apoiar a família de Ganga.
“Nós temos uma comissão chefiada pelo vice-presidente Manuel Fernandes que está contacta a família para tudo aquilo que a Casa-CE poder fazer, tanto no apoio moral como material”, garantiu.
Questionado se o partido tem apoiado o filho de Ganga, Chivukuvuku disse que “esta comissão é responsável por tudo isso”.
Frente à insistência da VOA, o presidente da Casa-CE reconheceu não ter informação do apoio do partido à famílai do militante morto, mas assegurou que a comissão criada tem a responsabilidade de acompanhar a família de Ganga.