Na Huíla, a ala juvenil da Casa-CE, a Juventude Patriótica de Angola(JPA), assinala o primeiro aniversário da morte do seu patrono, Hilbert Ganga, com um apelo à “verdadeira” paz que não seja apenas a ausência da guerra.
“O que realmente falta aos angolanos, sobretudo os que detêm o poder, é a paz no plano pessoal, que se consubstancia na paz de estado do espírito, isento de ira, desconfiança e de um modo geral de todos os sentimentos negativos”, disse o secretário provincial da JPA.
Para Manuel Eduardo Gomes, que exigiu o esclarecimento pelas autoridades da morte do patrono da JPA, o desejo de Manuel Hilbert Ganga é o de muitos jovens, ver uma Angola de justiça.
“É nosso desejo, nós jovens da Casa-CE, termos uma Angola onde haja uma verdadeira separação de poderes, onde os direitos sejam respeitados e garantidos pelo Estado, o Presidente não seja ele a Constituição e as leis; uma Angola onde não se tenha medo do povo e se transmita em directo os debates da Assembleia Nacional, onde a lei produza efeitos dela esperados”, concluiu Manuel Eduardo Gomes.
Numa nota enviada à VOA, a JPA disse que o assassinato de Ganga serve para demonstrar que “os jovens de verdade aparecem nos momentos críticos; os oportunistas e falsos nos momentos de calma, quando os outros já deram todo o sacrifício possível”.
Várias actividades políticas decorrem na Huíla para assinalar a morte de Ganga, morto alegadamente por um elemento da Guarda Presidencial em Luanda há um ano.