A polícia da provincia moçambicana de Manica deteve 12 pessoas, entre camionistas de longo curso e revendedores informais de rua, por venda ilegal e perigosa de combustiveis, nas principais rotas de transporte para os paises vizinhos.
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O chefe do Departamento das Relações Públicas do comando da Polícia de Manica revelou à VOA que, após a explosão de um camião-cisterna, que fez mais de 100 mortos e centenas de feridos na provincia vizinha de Tete, passou a controlar nas suas patrulhas práticas de baldeamentos de combustiveis de cisternas e ou tanques dos camiões para alimentar a rede de revendedores de rua, como forma de combater a venda ilgel de combustiveis.
“Foram instaurados quatro processos-crimes contra estes individuos e remetidos ao Ministério Público no primeiro semestre”, adiantou Leonardo Colher, afiançando que as rusgas policiais “abrandaram” focos de venda nas estradas nacionais.
Os camiões-cisternas transportam combustivel do porto da Beira, no Oceano Índico, para abastecer as provincias de Sofala, Manica e Tete, mas também paises como Zimbabue, Malawi, Zambia, RDC e Botsuana.
Polícia reforça patrulhamento
No percuso, através das Estradas Nacionais 6 e 7, largamente usadas por camionistas, os condutores envolvem-se em esquemas de fraude, drenando combustivel das cisternas para alimentar os revendedores, num negócio que prejudica as empresas e o governo moçambicano.
“Vários focos de venda de combustivel foram desmantelados naqueles dois corredores”, acrescentou Colher, acrescentando que nos últimos seis meses reduziram os locais de revenda de combustivel e assim como as transações ilegais.
Ele garantiu que as patrulhas serão mantidas.
O Serviço Nacional de Salvação Pública em Manica revelou recentemente que atingiu um recorde de intervenções em incêndios de camiões-cisternas, em 2016 e durante o primeiro trimestre de 2017.