O secretário da Defesa, Leon Panetta, pediu à China para expandir as suas relações militares com os Estados Unidos.
PEQUIM —
O secretário da Defesa, Leon Panetta, pediu à China para expandir as suas relações militares com os Estados Unidos para evitar erros de cálculo enquanto Pequim desenvolve as suas forças armadas e estende a sua influência na região Ásia Pacífico.
O secretário da Defesa americano teve hoje um dia cheio de encontros destinados a diminuir as suspeitas da China sobre as intenções de Washington enquanto manobra as suas forças para o Pacífico.
Após conversações com o ministro da Defesa chinês Liang Guanglie, Panetta disse a jornalistas que a expansão das relações militares reduzirá o risco de erros de cálculo e confrontações no futuro.
Panetta foi a Pequim numa altura sensível quando a China está envolvida numa disputa territorial com o Japão sobre o controlo de ilhas no Mar da China Oriental conhecidas pelos chineses como Diaoyu ou Sensaku pelos japoneses:
“Com respeito a essas tensões correntes, apelamos à calma e restrição por ambas as partes e encorajamos a manterem canais aberto de comunicação por forma a resolver essas disputas diplomaticamente e pacificamente. Não é do interesse dos dois países que essa situação escale num conflito que possa minar a paz e estabilidade nesta região muito importante.”
Funcionários americanos e chineses estão a tomar cada vez mais passos visíveis para tentar aliviar suspeitas mútuas. Panetta anunciou que os Estados Unidos convidaram a China a enviar um navio para as manobras navais multinacionais do Anel do Pacífico em 2014. Funcionários chineses convidaram Panetta a visitar uma base naval na cidade nortenha de Qingdao durante a sua actual visita à China.
As duas partes falaram também da necessidade de continuar a cooperação em áreas incluindo operações de combate à pirataria no alto mar. Forças navais dos Estados Unidos e da China já conduziram operações conjuntas anti-pirataria.
Nas suas declarações hoje em Pequim, Panetta afirmou-se preocupado com os ataques internos que tem vindo a aumentar contra as tropas americanas no Afeganistão:
“Não penso que esses ataques indiquem que os Talibãs estejam mais fortes. O que penso que indica é de que eles estão a recorrer a esforços para tentar atacar as nossas forças, tentar criar o caos, mas isso não resulta em reganharem território que perderam para as forças internacionais e americanas. Contudo é uma preocupação.”
Panetta disse que o general John Allen, comandante-chefe das tropas americanas no Afeganistão, esta a tomar passos no sentido de conter esses ataques e garantir uma transição das responsabilidades de segurança para as forças afegãs enquanto os Estados Unidos vão retirando as suas tropas do país.
A NATO anunciou esta semana que está a diminuir as suas operações conjuntas com soldados afegãos, uma medida destinada a proteger as tropas americanas e aliadas de futuros ataques por soldados e polícias afegãos com quem estão a trabalhar.
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O secretário da Defesa americano teve hoje um dia cheio de encontros destinados a diminuir as suspeitas da China sobre as intenções de Washington enquanto manobra as suas forças para o Pacífico.
Após conversações com o ministro da Defesa chinês Liang Guanglie, Panetta disse a jornalistas que a expansão das relações militares reduzirá o risco de erros de cálculo e confrontações no futuro.
Panetta foi a Pequim numa altura sensível quando a China está envolvida numa disputa territorial com o Japão sobre o controlo de ilhas no Mar da China Oriental conhecidas pelos chineses como Diaoyu ou Sensaku pelos japoneses:
“Com respeito a essas tensões correntes, apelamos à calma e restrição por ambas as partes e encorajamos a manterem canais aberto de comunicação por forma a resolver essas disputas diplomaticamente e pacificamente. Não é do interesse dos dois países que essa situação escale num conflito que possa minar a paz e estabilidade nesta região muito importante.”
Funcionários americanos e chineses estão a tomar cada vez mais passos visíveis para tentar aliviar suspeitas mútuas. Panetta anunciou que os Estados Unidos convidaram a China a enviar um navio para as manobras navais multinacionais do Anel do Pacífico em 2014. Funcionários chineses convidaram Panetta a visitar uma base naval na cidade nortenha de Qingdao durante a sua actual visita à China.
As duas partes falaram também da necessidade de continuar a cooperação em áreas incluindo operações de combate à pirataria no alto mar. Forças navais dos Estados Unidos e da China já conduziram operações conjuntas anti-pirataria.
Nas suas declarações hoje em Pequim, Panetta afirmou-se preocupado com os ataques internos que tem vindo a aumentar contra as tropas americanas no Afeganistão:
“Não penso que esses ataques indiquem que os Talibãs estejam mais fortes. O que penso que indica é de que eles estão a recorrer a esforços para tentar atacar as nossas forças, tentar criar o caos, mas isso não resulta em reganharem território que perderam para as forças internacionais e americanas. Contudo é uma preocupação.”
Panetta disse que o general John Allen, comandante-chefe das tropas americanas no Afeganistão, esta a tomar passos no sentido de conter esses ataques e garantir uma transição das responsabilidades de segurança para as forças afegãs enquanto os Estados Unidos vão retirando as suas tropas do país.
A NATO anunciou esta semana que está a diminuir as suas operações conjuntas com soldados afegãos, uma medida destinada a proteger as tropas americanas e aliadas de futuros ataques por soldados e polícias afegãos com quem estão a trabalhar.