O santuário da palanca negra gigante no Parque Nacional de Cangandala em Malanje continua ameaçado por caçadores furtivos que invadem sistemáticamentea reserva.
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Durante o mês de setembro os fiscais interceptaram quatro grupos de caçadores ilegais, confirmou o administrador Victor Manuel Paca.
Paca disse estimar em 15 ou 16 o número de animais abatidos por esses caçadores.
Um caçador furtivo de 37 anos foi detido numa operação realizada nos últimos dias por agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e da Polícia Nacional nos últimos dias, enquanto outro comparsa está foragido, assegurou o porta-voz do SIC em Malanje, superintendente Lindo Ngola.
Em Abril do ano passado (2019), o então secretário de Estado do Ambiente, Joaquim Manuel, anunciou que efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA) e da Polícia Nacional (PN) estavam mobilizados para reforçar o número reduzido de fiscais para a protecção dos parques nacionais e reservas naturais e integrais, mas issonão aconteceu até ao momento.
Cerca de duas dezenas fiscais vigiam nesta altura parte dos 4.400 hectares do Parque Nacional de Cangandala, número ínfimo para fazer face as agressões de indivíduos estranhos.
“Cinquenta fiscais seria o ideal para cumprir a extensão que temos, temos um número reduzido mas é com eles que temos feito este trabalho”, disse o adminsitrador do parqueque afirku que no combate pela preservação do mesmo“temos feito a educação ambiental, temos tido contacto com os sobas,que nos têm ajudado nas suas comunidades”.
Paca disse que muitos dos caçadores ilegais são reincidentes
Um pouco mais de 200 exemplares da palanca negra gigante existem naquele parque e na Reserva Natural e Integral do Luando, onde as queimadas constituem outro perigo nesta altura do ano.