A fiscalização contra a caça furtiva e a protecção da palanca negra gigante no parque Nacional de Cangandala e na reserva integral do Luando, na província angolana de Malanjepoderá ser reforçado com efectivos do Exército (FAA) e da Policia Nacional de Angola (PNA).
O anúncio foi feito recentemente em Malanje pelo secretário de Estado para o Ambiente, Joaquim Manuel, e visa proteger aquela espécie única no mundo que, neste momento, tem apenas cerca de 200 exemplares.
O Ministério do Ambiente tem actualmente 1.600 fiscais, mas o governante diz que são necessários mais oito mil.
“Há uma necessidade gritante de mais fiscais, estamos a procurar parcerias para o combate, e claro, vamos envolver para essa actividade a nossa Polícia Nacional e o Exército”, adiantou Manuel.
O crescimento da população de palancas negras ronda apenas 10 por cento, um facto quepreocupa as autoridades angolanas em caso de catástrofe.
Entretanto, osecretário de Estado para o Ambiente esclareceu que as imagens postas a circular sobre o abate por estrangeiros de uma palanca negra gigante refere-se a uma palanca vulgar e de um outro país.