OMUNGA quer levar a tribunal polícia que matou jovem em Benguela

Mercado de Peixe, Casseque, Benguela, Angola

A organização cívica ‘’Omunga’’ promete levar a tribunal o assassinato do adolescente de 15 anos no mercado do peixe em Benguela, há uma semana.

A organização entregou quinta-feirauma nota de repúdio do acontecimento ao governo provincial de Benguela e pede responsabilização para o autor dos disparos, um agente da PN já a contas com a Procuradoria-geral da República, segundo o Serviço de Investigação Criminal (SIC).

Há uma semana atras com nos noticiamooadolescente de 15 anos Mario Romeu foi morto a tiro no mercado de peixe de Benguela por um agente. Uma outr pessoa, Pedro Honorio de 26 anos foi feirdo num braço.

As circunstancias do incidente permanecem por esclarecer.

Primeiro falou-se de um confronto resultante da aplicação das medidas em vigor ao estado de emergencia.

Posteriormente foi noticiado e que os incidente só comeaçaramquando o policia tentou deter um jovem que teria roubado peixe. O policia teria agido em defesa propria após ter sido cercado por uma multidao.

À Voz da América, o coordenador da OMUNGA, João Malavindele, lembrou que a missão de quem vela pela ordem e tranquilidade é proteger os cidadãos.

‘’Estamos a falar de situação muito recorrente sobretudo neste estado de emergência, por isso não podemos permitir que a Polícia continue a vitimar pessoas’’, disse afirmando ainda que “emdemocracia,(a polícia) deve proteger as pessoas e os seus bens”.

“Chegou a altura de as instâncias judiciais responsabilizarem este agente’’, acrescentou.

O porta-voz do Serviço de Investigação Criminal, Victorino Cotingo, disse que ‘’O processo está aberto, o mesmo foi presente ao Ministério Público, que vai decidir”

O porta-voz disse não adiantr se o agentes em causa está detido.

“Vamos esperar pelo Minitério P’ublico’’,afirmou.

. Pedro Honório, atingido num braço recebeu alta do hospital mas a sua esposa Maria Alice disse à R’adio Ecclesia que ‘’ele não consegue dormir, sente muitas dores”.

“Não temos medicamentos, está a faltar comida. Não temos nada!’’, lamenta a senhora.

O argumento de legítima defesa evocado pela Polícia em defesa do agente está a ser questionado por alguns juristas, uma vez que, como observam, só o processo de recolha e produção de provas vai determinar as circunstâncias do incidente.