Mandela tornou vivo o ideal de um mundo mais justo
O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, anunciou esta tarde, 5 de Dezembro, que Nelson Mandela, morreu em sua casa, em Joanesburgo.
A vida de Mandela durou mais de nove décadas, o líder africano conduziu a nação dos seus dias mais negros sob o regime do apartheid racista à exuberante, Nação Arco-Íris democrática que é hoje.
A notícia chegou sem surpresas - Mandela esteve várias vezes hospitalizado este ano e aos 95 anos o seu estado de saúde já não lhe permitia ter uma vida serena.
Nelson Mandela foi um jovem activista, do ANC (Congresso Nacional Africano), condenado por terrorismo a 27 anos de cadeia, na altura do regime apartheid.
Jacob Zuma (na imagem) anunciou a morte de Mandela aos media, em Pretoria. Notoriamente comovido, Zuma descreveu Mandela como o pai da nação (África do Sul).
"A nossa nação perdeu o seu melhor filho"
"Os nossos pensamentos estão com os milhões de pessoas que por todo o mundo acarinharam Madiba como seu e que apoiaram sua causa como sua. A nossa nação perdeu o seu melhor filho. O que fez Mandela tão excelente foi exactamente o que o fez humano. Vimos nele o que gostávamos de ser e nele vimos muito do que somos", disse o Presidente Zuma.
Em Washington, presidente Obama descreveu-o como uma das pessoas “mais influente, mais corajosa e profundamente boa” que alguma vez viveu.
“Ele conseguiu mais do que seria esperado de qualquer homem” disse um emocionado Obama ao falar a partir da Casa Branca acrescentando: Ele pertence à Humanidade”.
“África perdeu alguém a quem deve a liberdade” - estas foram as palavras do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon reagindo à morte de Mandela.
"Nelson Mandela mostrou que é possível para o nosso mundo e dentro de cada um de nós - se nós acreditarmos, sonhar e trabalhar juntos", acrescentou Ban.
A congressista por Washington DC. Eleanor Holmes Norton, afirmou que as grandes contribuições de Mandela para o mundo foram a de dar o “exemplo de como se eleva uma sociedade de uma grande repressão em direcção à igualdade e à paz.
A África do Sul não é uma sociedade onde pensamos que isso poderia acontecer, com o horrífico apartheid que ali existia. E que essencialmente um homem pode conseguir isso tudo, essa é por certo a contribuição para a África do Sul.
A luz que se apagou
O Primeiro-ministro britânico David Cameron tuitou: "Uma grande luz se apagou no mundo. Nelson Mandela foi um herói do nosso tempo.”
O ex-presidente dos EUA, George H.W. Bush descreveu Mandela como "um homem de enorme coragem moral, que mudou o curso da história do seu país."
O Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que Mandela mudou o curso da história, enquanto o Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, chamou-o “um homem de visão, que rejeitou a violência e foi uma das "figuras mais ilustres do nosso tempo."
Caloroso, aberto e sereno
A «Longa caminhada para a liberdade» de Madiba "deu um novo significado às (palavras) coragem, carácter , perdão e dignidade humana. Agora que a sua longa caminhada terminou, o exemplo que ele deu a toda a humanidade vive. Ele será lembrado como um pioneiro da paz", escreveu John Kerry..
Há algumas pessoas verdadeiramente corajosas neste mundo que encontramos e que nos mudam para sempre.” Kerry recorda que ele e a mulher, Teresa, tiveram a oportunidade de partilhar o jantar do dia de Acção de Graças em 2007. “Fiquei impressionado com o quão caloroso, aberto e sereno ele era.”
Acrescentou que Mandela era um homem ”cuja capacidade de ver não residia em seus olhos, mas em sua consciência. É difícil imaginar qualquer um de nós poderia ter tal força de carácter".
Nelson Mandela “deu tudo o que tinha para curar o seu país e levá-lo de volta para a comunidade das nações, inclusive insistindo em abrir mão de seu cargo e assegurar que haveria uma transferência pacífica do poder. Hoje, pessoas de todo o mundo que anseiam por democracia olham para nação de Mandela e sua Constituição democrática como um exemplo de esperança de que é possível".
A vida de Mandela durou mais de nove décadas, o líder africano conduziu a nação dos seus dias mais negros sob o regime do apartheid racista à exuberante, Nação Arco-Íris democrática que é hoje.
A notícia chegou sem surpresas - Mandela esteve várias vezes hospitalizado este ano e aos 95 anos o seu estado de saúde já não lhe permitia ter uma vida serena.
Nelson Mandela foi um jovem activista, do ANC (Congresso Nacional Africano), condenado por terrorismo a 27 anos de cadeia, na altura do regime apartheid.
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"A nossa nação perdeu o seu melhor filho"
"Os nossos pensamentos estão com os milhões de pessoas que por todo o mundo acarinharam Madiba como seu e que apoiaram sua causa como sua. A nossa nação perdeu o seu melhor filho. O que fez Mandela tão excelente foi exactamente o que o fez humano. Vimos nele o que gostávamos de ser e nele vimos muito do que somos", disse o Presidente Zuma.
Em Washington, presidente Obama descreveu-o como uma das pessoas “mais influente, mais corajosa e profundamente boa” que alguma vez viveu.
“África perdeu alguém a quem deve a liberdade” - estas foram as palavras do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon reagindo à morte de Mandela.
"Nelson Mandela mostrou que é possível para o nosso mundo e dentro de cada um de nós - se nós acreditarmos, sonhar e trabalhar juntos", acrescentou Ban.
A congressista por Washington DC. Eleanor Holmes Norton, afirmou que as grandes contribuições de Mandela para o mundo foram a de dar o “exemplo de como se eleva uma sociedade de uma grande repressão em direcção à igualdade e à paz.
A África do Sul não é uma sociedade onde pensamos que isso poderia acontecer, com o horrífico apartheid que ali existia. E que essencialmente um homem pode conseguir isso tudo, essa é por certo a contribuição para a África do Sul.
A luz que se apagou
O Primeiro-ministro britânico David Cameron tuitou: "Uma grande luz se apagou no mundo. Nelson Mandela foi um herói do nosso tempo.”
O ex-presidente dos EUA, George H.W. Bush descreveu Mandela como "um homem de enorme coragem moral, que mudou o curso da história do seu país."
O Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que Mandela mudou o curso da história, enquanto o Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, chamou-o “um homem de visão, que rejeitou a violência e foi uma das "figuras mais ilustres do nosso tempo."
Caloroso, aberto e sereno
A «Longa caminhada para a liberdade» de Madiba "deu um novo significado às (palavras) coragem, carácter , perdão e dignidade humana. Agora que a sua longa caminhada terminou, o exemplo que ele deu a toda a humanidade vive. Ele será lembrado como um pioneiro da paz", escreveu John Kerry..
Há algumas pessoas verdadeiramente corajosas neste mundo que encontramos e que nos mudam para sempre.” Kerry recorda que ele e a mulher, Teresa, tiveram a oportunidade de partilhar o jantar do dia de Acção de Graças em 2007. “Fiquei impressionado com o quão caloroso, aberto e sereno ele era.”
Acrescentou que Mandela era um homem ”cuja capacidade de ver não residia em seus olhos, mas em sua consciência. É difícil imaginar qualquer um de nós poderia ter tal força de carácter".
Nelson Mandela “deu tudo o que tinha para curar o seu país e levá-lo de volta para a comunidade das nações, inclusive insistindo em abrir mão de seu cargo e assegurar que haveria uma transferência pacífica do poder. Hoje, pessoas de todo o mundo que anseiam por democracia olham para nação de Mandela e sua Constituição democrática como um exemplo de esperança de que é possível".