Robben Island fica localizada na região sudoeste da África do Sul, a 17 horas de carro de Joanesburgo e a poucos quilómetros das costas da Cidade do Cabo.
Constitui agora uma atracção turística, mas a sua história como local de opressão remonta a séculos.
Robben Island foi usada para deter presos políticos desde 1600, mas a sua reputação data essencialmente da época da segregação racial na África do Sul.
Carol Thompson, da Universidade do Norte do Arizona aqui nos Estados Unidos, era uma activista durante a década de 1960..
“Robben Island é um símbolo de opressão, de imenso sofrimento para aqueles que ali estiveram encarcerados”.
Thompson refere-se a uma longa lista de activistas políticos, incluindo Jacob Zuma, o actual presidente sul-africano, Govan Mbeki, o pai do antigo presidente Thabo Mbeki, e Walter Sizulu, activista do Congresso Nacional Africano.
Christo Brand esteve em Robben Island como guarda em 1978. Proveniente de uma comunidade agrícola rural, afirma que não sabia muito de um dos presos mais famosos que ali esteve – Nelson Mandela.
“Após mês e meio de trabalhar em Robben Island, um dos meus tios perguntou se tinha visto Mandela. Respondi que sim, que era um preso normal como outros. Para mim alguém especial era Walter Sizulu”, disse.
Mandela passou décadas na cela da cadeia com o número 46664. Chegou à cadeia em 1962, julgado por traição e sabotagem e condenado a prisão perpétua.
Christo Brand refere ter perguntado a Mandela se não odiava a população sul-africana.
“Senhor Brand nunca poderei odiar os brancos. Posso odiar o sistema em vigor que oprime a população branca sul-africana, por que a maioria dos meus amigos são indivíduos brancos”, afirmou na altura.
Madela foi libertado em 1990, e tal como a vida de Mandela mudou, a África do Sul também mudou, como são testemunha os turistas que percorrem a Robben Island, onde outras pessoas passaram também a vida por detrás das grades.
Constitui agora uma atracção turística, mas a sua história como local de opressão remonta a séculos.
Robben Island foi usada para deter presos políticos desde 1600, mas a sua reputação data essencialmente da época da segregação racial na África do Sul.
Carol Thompson, da Universidade do Norte do Arizona aqui nos Estados Unidos, era uma activista durante a década de 1960..
“Robben Island é um símbolo de opressão, de imenso sofrimento para aqueles que ali estiveram encarcerados”.
Thompson refere-se a uma longa lista de activistas políticos, incluindo Jacob Zuma, o actual presidente sul-africano, Govan Mbeki, o pai do antigo presidente Thabo Mbeki, e Walter Sizulu, activista do Congresso Nacional Africano.
Christo Brand esteve em Robben Island como guarda em 1978. Proveniente de uma comunidade agrícola rural, afirma que não sabia muito de um dos presos mais famosos que ali esteve – Nelson Mandela.
“Após mês e meio de trabalhar em Robben Island, um dos meus tios perguntou se tinha visto Mandela. Respondi que sim, que era um preso normal como outros. Para mim alguém especial era Walter Sizulu”, disse.
Mandela passou décadas na cela da cadeia com o número 46664. Chegou à cadeia em 1962, julgado por traição e sabotagem e condenado a prisão perpétua.
Christo Brand refere ter perguntado a Mandela se não odiava a população sul-africana.
“Senhor Brand nunca poderei odiar os brancos. Posso odiar o sistema em vigor que oprime a população branca sul-africana, por que a maioria dos meus amigos são indivíduos brancos”, afirmou na altura.
Madela foi libertado em 1990, e tal como a vida de Mandela mudou, a África do Sul também mudou, como são testemunha os turistas que percorrem a Robben Island, onde outras pessoas passaram também a vida por detrás das grades.