Centenas de pessoas estavam envolvidas num esquema para defraudar os cofres públicos.
O governo da província de Nampula acaba de desmantelar uma rede constituída por 348 funcionários de educação que falsificavam documentos para receberem salários acima da sua categoria profissional.
De acordo com o director provincial das Finanças de Nampula, Tomas Nhane que tornou público o facto, a descoberta desta rede de funcionários foi possível graças ao processo de realização de prova de vida do pessoal activo e inactivo, bem como, pelo Tribunal Administrativo no acto de revisão de documentos de nomeação.
Dos 348 funcionários, importa sublinhar, 66 viram suspensos os abonos da categoria de nível médio e directores de escolas primárias, 87 docentes que recebiam como directores das escolas; 67 docentes que recebiam como directores adjuntos pedagógicos sem exercerem, 33 chefes de secretarias e 46 bolseiros que através de esquemas obscuros recebiam salários por inteiro.
Segundo Tomas Nhane, a sua instituição suspendeu salários referentes a 30 docentes, entre falecidos, com contractos rescindidos e reformados que mantinham se activos nos pagamentos mensais.
Conforme apurou a VOA, estas situações acontecem num esquema de total secretismo que alegadamente envolvem altos responsáveis dos sectores de educação e finanças.
Porém, importa recordar que está não é a primeira vez que a direcção das finanças descobre casos de corrupção. Recentemente um número considerável de quadros da educação, entre directores de escola, administrativos, incluindo funcionários das finanças foram julgados e condenados pelo seu envolvimento em actos de desvio de fundos.
Segundo soubemos o desvio alegadamente era efectuado através da duplicação de folhas de salários, pagamento de subsídios indevidos a funcionários fantasmas, entre outros.
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Dos 348 funcionários, importa sublinhar, 66 viram suspensos os abonos da categoria de nível médio e directores de escolas primárias, 87 docentes que recebiam como directores das escolas; 67 docentes que recebiam como directores adjuntos pedagógicos sem exercerem, 33 chefes de secretarias e 46 bolseiros que através de esquemas obscuros recebiam salários por inteiro.
Segundo Tomas Nhane, a sua instituição suspendeu salários referentes a 30 docentes, entre falecidos, com contractos rescindidos e reformados que mantinham se activos nos pagamentos mensais.
Conforme apurou a VOA, estas situações acontecem num esquema de total secretismo que alegadamente envolvem altos responsáveis dos sectores de educação e finanças.
Porém, importa recordar que está não é a primeira vez que a direcção das finanças descobre casos de corrupção. Recentemente um número considerável de quadros da educação, entre directores de escola, administrativos, incluindo funcionários das finanças foram julgados e condenados pelo seu envolvimento em actos de desvio de fundos.
Segundo soubemos o desvio alegadamente era efectuado através da duplicação de folhas de salários, pagamento de subsídios indevidos a funcionários fantasmas, entre outros.