Nações Unidas ainda estão a espera de mil milhões de dólares para assegurar financiamento de projectos de emergência destinados a alimentar mais de 11 milhões de pessoas
O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas anunciou serem ainda necessários mil milhões de dólares para necessidades de emergência na região do Sahel.
Até ao presente as agências humanitárias só receberam 1/3 de 1,7 mil milhões de dólares solicitados para ajudar 11 milhões de pessoas na região do Sahel que vivem situação de insegurança alimentar este ano.
Dos 11 milhões de pessoas em situação de urgência alimentar, figuram 4,9 milhões de crianças com menos de 5 anos e mulheres grávidas. Todos eles padecem de malnutrição.
O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU indica que a segurança alimentar e a situação nutricional na região do Sahel – um território que se estende do Senegal ao Chade – devem continuar críticas nos próximos meses.
Para apoiar essas pessoas vulneráveis as organizações humanitárias solicitaram um fundo de 1,7 mil milhões de dólares para 2013, e até ao presente só receberam 600 milhões.
Robert Piper é o coordenador regional humanitário da das Nações Unidas para a região do Sahel.
“Hoje, ao meio do ano, nós temos apenas um terço do fundo que pedimos. Isso quer dizer que temos uma falta de mil milhões. O que significa que não podemos cobrir a totalidade dos programa. Trata-se de assistência alimentar para famílias que não podemos facilmente contactar. É uma assistência de emergência para agricultores que perderam a estação de plantio, o quer dizer que vão voltar talvez no próximo ano a precisar de ajuda alimentar.”
Robert Piper adiantou que os sectores da agricultura e dos refugiados são particularmente os que têm menos fundos. No Burkina Faso, poir exemplo, apenas 3 por cento dos fundos solicitados para a agricultura em 2013 foi obtido. Na Mauritânia, somente 14 por cento do fundo para captação de água e sanidade foi conseguido.
Piper acrescenta que o elevado preço dos alimentos em resultado da seca do ano passado, deixou as famílias mais vulneráveis, com muitos sem meios para comprar os géneros alimentícios, tais como o arroz e milho, e em muitos casos custa 50 a 60 por cento mais caro em relação a média dos preços dos últimos 5 anos.
A crise em curso no Mali também forçou cerca de 600 mil pessoas a condição de refugiados, e 450 mil pessoas são deslocados internos.
Até ao presente as agências humanitárias só receberam 1/3 de 1,7 mil milhões de dólares solicitados para ajudar 11 milhões de pessoas na região do Sahel que vivem situação de insegurança alimentar este ano.
Dos 11 milhões de pessoas em situação de urgência alimentar, figuram 4,9 milhões de crianças com menos de 5 anos e mulheres grávidas. Todos eles padecem de malnutrição.
O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU indica que a segurança alimentar e a situação nutricional na região do Sahel – um território que se estende do Senegal ao Chade – devem continuar críticas nos próximos meses.
Para apoiar essas pessoas vulneráveis as organizações humanitárias solicitaram um fundo de 1,7 mil milhões de dólares para 2013, e até ao presente só receberam 600 milhões.
Robert Piper é o coordenador regional humanitário da das Nações Unidas para a região do Sahel.
“Hoje, ao meio do ano, nós temos apenas um terço do fundo que pedimos. Isso quer dizer que temos uma falta de mil milhões. O que significa que não podemos cobrir a totalidade dos programa. Trata-se de assistência alimentar para famílias que não podemos facilmente contactar. É uma assistência de emergência para agricultores que perderam a estação de plantio, o quer dizer que vão voltar talvez no próximo ano a precisar de ajuda alimentar.”
Robert Piper adiantou que os sectores da agricultura e dos refugiados são particularmente os que têm menos fundos. No Burkina Faso, poir exemplo, apenas 3 por cento dos fundos solicitados para a agricultura em 2013 foi obtido. Na Mauritânia, somente 14 por cento do fundo para captação de água e sanidade foi conseguido.
Piper acrescenta que o elevado preço dos alimentos em resultado da seca do ano passado, deixou as famílias mais vulneráveis, com muitos sem meios para comprar os géneros alimentícios, tais como o arroz e milho, e em muitos casos custa 50 a 60 por cento mais caro em relação a média dos preços dos últimos 5 anos.
A crise em curso no Mali também forçou cerca de 600 mil pessoas a condição de refugiados, e 450 mil pessoas são deslocados internos.