Ex-guerilheiros da Renamo na província de Nampula denunciaram nesta manhã, estarem a sofrer uma perseguição política alegadamente desencadeada pelos secretários dos bairros em colaboração com a polícia, a mando do partido no poder, a Frelimo.
Os ex guerrilheiros da Renamo argumentam que as autoridades estão a identificar os locais de residência dos antigos guerrilheiros numa manobra de intimidação.
Segundo o oficial dos efectivos na Delegação Politica Provincial da Renamo, Gabriel Mutiza, a acção, a qual classificou de intimidatória, consiste no registo de nomes e residências onde estes vivem nos diferentes bairros e distritos de Nampula.
Aquele responsável não apresentou provas e número de desmobilizados da Renamo que teriam sofrido do "recenseamento político" até ao momento. A razão para isso, segundo ele, "é que depois do registo, os nomes não são canalizados a delegação da Renamo, mas sim ao partido no poder, ficando difícil apresentar números".
Gabril Mutiza disse que a referida inscrição dos desmobilizados da Renamo ao nível dos bairros e distritos, se iniciou dias depois da deslocação do presidente da Renamo Afonso Dhlakama para a Gorongoza onde ainda se encontra.
Para além do "recenseamento político", os desmobilizados da perdiz clamam por seus direitos, que segundo eles não estão a ser observados. Para eles, o tratamento que está a ser dado aos desmobilizados da Frelimo "é muito diferente do tratamento que nos é dado".
"Nós estamos na classe número 2, enquanto todos lutamos para ter este país em condições em que se encontra", disse o oficial dos efectivos da Renamo em Nampula.
Para mostrar este descontentamento, os desmobilizados da Renamo em Nampula manifestaram-se junto da sua delegação esta manhã, donde permaneceram por quase todo dia.
Durante a concentração, foram proferindo varias palavras, tendo a VOA, registadas as seguintes: "Estamos fartos com a atitude dos secretários, da polícia e do governo em geral; Não percebemos porque, os secretários tendem nos intimidar, se são nossos irmãos, tios e pais".
O chefe interino de Relações públicas no Comando da polícia em Nampula, Miguel Bartolomeu desmentiu as alegações que descreveu de “infundadas”.
“A tarefa da polícia é garantir a ordem e tranquilidade públicas. Agora se alguém aparecer com informações dizendo que a polícia está a procurar desmobilizados da Renamo, não constitui verdade, são informações infundadas e de má fé”, disse Miguel Bartolomeu
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Os ex guerrilheiros da Renamo argumentam que as autoridades estão a identificar os locais de residência dos antigos guerrilheiros numa manobra de intimidação.
Segundo o oficial dos efectivos na Delegação Politica Provincial da Renamo, Gabriel Mutiza, a acção, a qual classificou de intimidatória, consiste no registo de nomes e residências onde estes vivem nos diferentes bairros e distritos de Nampula.
Aquele responsável não apresentou provas e número de desmobilizados da Renamo que teriam sofrido do "recenseamento político" até ao momento. A razão para isso, segundo ele, "é que depois do registo, os nomes não são canalizados a delegação da Renamo, mas sim ao partido no poder, ficando difícil apresentar números".
Gabril Mutiza disse que a referida inscrição dos desmobilizados da Renamo ao nível dos bairros e distritos, se iniciou dias depois da deslocação do presidente da Renamo Afonso Dhlakama para a Gorongoza onde ainda se encontra.
Para além do "recenseamento político", os desmobilizados da perdiz clamam por seus direitos, que segundo eles não estão a ser observados. Para eles, o tratamento que está a ser dado aos desmobilizados da Frelimo "é muito diferente do tratamento que nos é dado".
"Nós estamos na classe número 2, enquanto todos lutamos para ter este país em condições em que se encontra", disse o oficial dos efectivos da Renamo em Nampula.
Para mostrar este descontentamento, os desmobilizados da Renamo em Nampula manifestaram-se junto da sua delegação esta manhã, donde permaneceram por quase todo dia.
Durante a concentração, foram proferindo varias palavras, tendo a VOA, registadas as seguintes: "Estamos fartos com a atitude dos secretários, da polícia e do governo em geral; Não percebemos porque, os secretários tendem nos intimidar, se são nossos irmãos, tios e pais".
O chefe interino de Relações públicas no Comando da polícia em Nampula, Miguel Bartolomeu desmentiu as alegações que descreveu de “infundadas”.
“A tarefa da polícia é garantir a ordem e tranquilidade públicas. Agora se alguém aparecer com informações dizendo que a polícia está a procurar desmobilizados da Renamo, não constitui verdade, são informações infundadas e de má fé”, disse Miguel Bartolomeu
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