MAPUTO —
O Fundo Monetário Internacional advetiou Moçambique a ter "muito cuidado" com o aumento dos preços dos transportes, para não penalizar os cidadãos mais pobres.
A Assembleia Municipal de Maputo aprovou um aumento de 50% do preço de viagem nos autocarros públicos (de 5 para 7,5 meticais) e de 16% nos operadores privados (de 7,5 para 9 meticais)
O facto foi revelado no final da visita de trabalho de cerca de duas semanas de uma missão do braço técnico do Banco Mundial.
A equipa, liderada por Doris Ross, emitiu um comunicado de imprensa no qual considera que com o rápido arranque da produção de carvão e sua exportação espera-se que o Produto Interno Bruto real atinja 7.5 por cento este ano.
Segundo a constatação do Fundo Monetário Internacional, as exportações e o investimento directo estrangeiro têm permanecido fortes em Moçambique, levando a altos níveis de investimento e ao fornecimento adicional das reservas internacionais em 2012.
A missão do FMI saúda, no seu comunicado de imprensa, o cometimento renovado das autoridades moçambicanas na prossecução de políticas económicas prudentes no âmbito do programa apoiado por aquela instituição de Bretton Woods.
O documento refere que as políticas das autoridades continuam a ter por finalidade preservar a estabilidade económica e sustentar o crescimento económico elevado, tornando-o mais inclusivo.
A missão subscreve aquilo que considera postura de apoio ao crescimento assumida pelo governo para 2012 e 2013.
O FMI apoia as intenções de manter elevado o crescimento de investimento público ao longo dos próximos anos para atacar a grande lacuna da falta de infra-estruturas em Moçambique, enquanto mantém prudente o endividamento público e melhorar a qualidade de transparência na selecção de projectos e facilitar a expansão do crédito ao sector privado e reduzir o custo de realização de negócios.
O Fundo Monetário diz que apoia a promoção de objectivos de desenvolvimento de projectos sociais e humano e a estratégia de redução da pobreza.
De acordo com o Comunicado, o Conselho Executivo do FMI vai reunir-se em Dezembro próximo para fazer uma nova avaliação do Instrumento de Apoio à Política Económica, para Moçambique, concebido para os países de baixo rendimento.
A Assembleia Municipal de Maputo aprovou um aumento de 50% do preço de viagem nos autocarros públicos (de 5 para 7,5 meticais) e de 16% nos operadores privados (de 7,5 para 9 meticais)
Na quinta-feira, Maputo viveu horas de tensão devido a boatos dando como certa a entrada em vigor dos novos preços, reabrindo receios sobre semelhantes aos de Setembro de 2010.
As decisões sobre os aumentos são "difíceis e devem ser tomadas com muito cuidado, devem ser bem pensadas de modo a que possam ser defendidas as camadas mais pobres da população", afirmou o representante do FMI para Moçambique, Victor Lledó.
O facto foi revelado no final da visita de trabalho de cerca de duas semanas de uma missão do braço técnico do Banco Mundial.
A equipa, liderada por Doris Ross, emitiu um comunicado de imprensa no qual considera que com o rápido arranque da produção de carvão e sua exportação espera-se que o Produto Interno Bruto real atinja 7.5 por cento este ano.
Segundo a constatação do Fundo Monetário Internacional, as exportações e o investimento directo estrangeiro têm permanecido fortes em Moçambique, levando a altos níveis de investimento e ao fornecimento adicional das reservas internacionais em 2012.
A missão do FMI saúda, no seu comunicado de imprensa, o cometimento renovado das autoridades moçambicanas na prossecução de políticas económicas prudentes no âmbito do programa apoiado por aquela instituição de Bretton Woods.
O documento refere que as políticas das autoridades continuam a ter por finalidade preservar a estabilidade económica e sustentar o crescimento económico elevado, tornando-o mais inclusivo.
A missão subscreve aquilo que considera postura de apoio ao crescimento assumida pelo governo para 2012 e 2013.
O FMI apoia as intenções de manter elevado o crescimento de investimento público ao longo dos próximos anos para atacar a grande lacuna da falta de infra-estruturas em Moçambique, enquanto mantém prudente o endividamento público e melhorar a qualidade de transparência na selecção de projectos e facilitar a expansão do crédito ao sector privado e reduzir o custo de realização de negócios.
O Fundo Monetário diz que apoia a promoção de objectivos de desenvolvimento de projectos sociais e humano e a estratégia de redução da pobreza.
De acordo com o Comunicado, o Conselho Executivo do FMI vai reunir-se em Dezembro próximo para fazer uma nova avaliação do Instrumento de Apoio à Política Económica, para Moçambique, concebido para os países de baixo rendimento.