Medo de represálias e desconhecimento do funcionamento das instituições na base da falta de cooperação.
A justiça moçambicana fez um apelo à sociedade civil no sentido de confiar nas instituições da justiça na resolução de casos de tráfico de seres humanos.
O apelo, segundo fez notar o procurador Cristóvão Mário Mondlane, que é igualmente responsável do grupo de referência e de prevenção do tráfico de pessoas em Nampula, surge na sequência da falta de denúncia por parte do público quando se debate com problemas daquele género.
Desde a criação deste organismo, nenhuma denúncia foi recebida ao nível da província de Nampula, o que preocupa os membros do grupo sobretudo porque no período foram realizadas várias actividades de divulgação dos seus objectivos.
“As pessoas devem saber colocar os seus problemas na procuradoria, na polícia com eficiência e elas não vão aparecer. Para nós basta tomarmos conhecimento e prosseguimos com os esforços para levar os criminosos à barra
do tribunal” disse Cristóvão Mondlane.
Apontam-se como factores que concorrem para a não colaboração da população nas denúncias dos malfeitores, o medo de represálias por parte do criminoso, a alegada lentidão na tramitação de processos crimes e solturas arbitrárias praticadas principalmente pela polícia.
Estes factores associaram-se igualmente à falta de conhecimento de como funcionam as instituições da justiça.
O grupo integra vários organismos da sociedade civil e é coordenado pela procuradoria provincial de Nampula. Foi criado em meados de Março passado e visa melhorar a resposta aos casos de tráfico humano.
O apelo, segundo fez notar o procurador Cristóvão Mário Mondlane, que é igualmente responsável do grupo de referência e de prevenção do tráfico de pessoas em Nampula, surge na sequência da falta de denúncia por parte do público quando se debate com problemas daquele género.
Desde a criação deste organismo, nenhuma denúncia foi recebida ao nível da província de Nampula, o que preocupa os membros do grupo sobretudo porque no período foram realizadas várias actividades de divulgação dos seus objectivos.
“As pessoas devem saber colocar os seus problemas na procuradoria, na polícia com eficiência e elas não vão aparecer. Para nós basta tomarmos conhecimento e prosseguimos com os esforços para levar os criminosos à barra
do tribunal” disse Cristóvão Mondlane.
Your browser doesn’t support HTML5
Apontam-se como factores que concorrem para a não colaboração da população nas denúncias dos malfeitores, o medo de represálias por parte do criminoso, a alegada lentidão na tramitação de processos crimes e solturas arbitrárias praticadas principalmente pela polícia.
Estes factores associaram-se igualmente à falta de conhecimento de como funcionam as instituições da justiça.
O grupo integra vários organismos da sociedade civil e é coordenado pela procuradoria provincial de Nampula. Foi criado em meados de Março passado e visa melhorar a resposta aos casos de tráfico humano.