O detido, conhecido como Bakhir, é o genro de Mohamad Bashir Suleiman - um dos mais influentes empresários do país e figura próxima da elite política
A Polícia moçambicana deteve na manhã de sexta-feira o genro do proeminente empresário Mohamad Bashir Suleiman, indiciado de envolvimento, como mandante, na onda de raptos que tem sido actualidade nacional desde Dezembro do ano passado.
Esta detenção é avançada pelo jornal “Canalmoz”, na sua edição online, e ainda não foi confirmada pela Polícia nacional.
O alegado cabecilha é conhecido apenas por Bakhir, esposo da única filha de Bashir Suleiman, e é um conhecido jovem com vários negócios em Maputo.
A comunidade muçulmana, através de um dos seus líderes, Sheik Aminudin, reagiu em entrevista à Voz da América, ao suposto envolvimento de um cidadão, membro da comunidade, da seguinte forma:
“Ainda não sei se isso é verdade, mas a ser verdade, só mostra que o crime não tem família, crença, nível social nem religião. Contudo, quando gente abastada começa a envolver-se em actos do género, apenas para alimentar seus vícios é ainda mais preocupante e mostra que a sociedade já está mesmo a perder a moral”, disse Sheik Aminudin.
Depois da pressão recente da comunidade islâmica, exigindo eficácia na resposta policial, mais três jovens moçambicanos foram hoje apresentados publicamente, como sendo integrantes das “gangues” dos raptos.
Do grupo, não consta o genro do conhecido empresário Bashir Suleiman, listado pela autoridade americana do narcotráfico, como um dos barões de droga em África.
Sobre as recentes detenções, a comunidade islâmica considera um bom sinal, mas ainda sabe a pouco, pela dimensão que a situação chegou a atingir.
A primeira reacção é de satisfação. Nunca duvidámos que a Polícia era capaz de esclarecer estes casos, contudo, é preciso compreender que não se trata de uma questão de comunidades, é uma questão da nação, porque os raptos são uma ameaça á paz e estabilidade do país, factores essenciais para o progresso e desenvolvimento, finalizou.
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Esta detenção é avançada pelo jornal “Canalmoz”, na sua edição online, e ainda não foi confirmada pela Polícia nacional.
O alegado cabecilha é conhecido apenas por Bakhir, esposo da única filha de Bashir Suleiman, e é um conhecido jovem com vários negócios em Maputo.
A comunidade muçulmana, através de um dos seus líderes, Sheik Aminudin, reagiu em entrevista à Voz da América, ao suposto envolvimento de um cidadão, membro da comunidade, da seguinte forma:
“Ainda não sei se isso é verdade, mas a ser verdade, só mostra que o crime não tem família, crença, nível social nem religião. Contudo, quando gente abastada começa a envolver-se em actos do género, apenas para alimentar seus vícios é ainda mais preocupante e mostra que a sociedade já está mesmo a perder a moral”, disse Sheik Aminudin.
Depois da pressão recente da comunidade islâmica, exigindo eficácia na resposta policial, mais três jovens moçambicanos foram hoje apresentados publicamente, como sendo integrantes das “gangues” dos raptos.
Do grupo, não consta o genro do conhecido empresário Bashir Suleiman, listado pela autoridade americana do narcotráfico, como um dos barões de droga em África.
Sobre as recentes detenções, a comunidade islâmica considera um bom sinal, mas ainda sabe a pouco, pela dimensão que a situação chegou a atingir.
A primeira reacção é de satisfação. Nunca duvidámos que a Polícia era capaz de esclarecer estes casos, contudo, é preciso compreender que não se trata de uma questão de comunidades, é uma questão da nação, porque os raptos são uma ameaça á paz e estabilidade do país, factores essenciais para o progresso e desenvolvimento, finalizou.