A população transferida em 2010 da zona de exploração de carvão para um novo bairro exige dinheiro à companhia brasileira Vale.
Em Moçambique, populares cortaram a linha do caminho-de-ferro de Sena protestando contra o facto de terem sido desalojados das suas terras de origem por causa da extracção de carvão província de Tete.
A linha férrea de Sena usada para o escoamento do carvão mineral extraído no distrito de Moatize, em Tete, para o porto da Beira está interrompida.
A população transferida em 2010 da zona de exploração para um novo bairro exige dinheiro à companhia brasileira Vale.
A companhia mineira ofereceu casa e pagou 60 mil meticais, cerca de dois mil dólares americanos, a cada uma das 270 famílias transferidas para o bairro 25 de Setembro num processo coordenado pelo governo.
No entanto, três anos depois, as famílias envolvidas dizem que o dinheiro recebido em 2010 foi pouco e bloquearam a linha férrea de Sena, exigindo mais compensações.
Quanto à administradora distrital de Moatize, Elsa da Barca, deplora a atitude da população, mas acredita que haverá solução, até porque a manifestação é pacífica.
Até ao envio desta reportagem a companhia Vale ainda não tinha reagido. Mas, o prejuízo provocado pela paralisação de comboios é muito elevado.
O processo de reassentamento da população abrangida pelos projectos de exploração de carvão pela Vale em Tete não tem sido pacifico.
No ano passado, o governo e a Vale foram obrigados custear obras de correcção das casas na zona de Cateme, depois da população reassentada ter-se revoltado contra as condições das casas oferecidas pela companhia.
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A população transferida em 2010 da zona de exploração para um novo bairro exige dinheiro à companhia brasileira Vale.
A companhia mineira ofereceu casa e pagou 60 mil meticais, cerca de dois mil dólares americanos, a cada uma das 270 famílias transferidas para o bairro 25 de Setembro num processo coordenado pelo governo.
No entanto, três anos depois, as famílias envolvidas dizem que o dinheiro recebido em 2010 foi pouco e bloquearam a linha férrea de Sena, exigindo mais compensações.
Quanto à administradora distrital de Moatize, Elsa da Barca, deplora a atitude da população, mas acredita que haverá solução, até porque a manifestação é pacífica.
Até ao envio desta reportagem a companhia Vale ainda não tinha reagido. Mas, o prejuízo provocado pela paralisação de comboios é muito elevado.
O processo de reassentamento da população abrangida pelos projectos de exploração de carvão pela Vale em Tete não tem sido pacifico.
No ano passado, o governo e a Vale foram obrigados custear obras de correcção das casas na zona de Cateme, depois da população reassentada ter-se revoltado contra as condições das casas oferecidas pela companhia.