Os três candidatos têm uma particularidade em comum: nenhum deles é do Sul.
Em Moçambique, a Frelimo indicou Alberto Vaquina, José Pacheco e Filipe Nyussi como candidatos à substituição de Armando Guebuza na presidência da república, mas os críticos do partido no poder em Moçambique, dizem que nenhum deles tem o perfil nem o carisma para ser chefe de estado.
Um destes três pré-candidatos, nomeadamente, José Pacheco, ministro da Agricultura e chefe da delegação do governo às negociações com a Renamo, Alberto Vaquina, actual primeiro-ministro e Filipe Nyussi, ministro da defesa, vai ser eleito candidato da Frelimo às eleições presidenciais de 2014, numa sessão do Comité Central do Partido, prevista para breve.
Os três candidatos têm uma particularidade em comum: nenhum deles é do sul, e a sua indicação surge numa altura em que aumentam as vozes contestando o facto de até aqui todos os presidentes de Moçambique serem do sul do país. Algumas dessas vozes surgem de dentro da própria Frelimo.
O analista Marcos Sitoi diz que não reconhece, em nenhum deles, um trajecto que tenham feito no país para merecerem esta escolha pela comissão política da Frelimo.
“Para mim, nenhum deles tem perfil para ser presidente de Moçambique”, disse Sitoi.
Entretanto, a Presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabote, que não ficou surpreendida pela proposta, tem a mesma opinião e diz que Filipe Nyussi poderá ser o sucessor do presidente Armando Guebuza. “Ele é o mais provável de todos eles”.
Na sua opinião, Moçambique está a copiar o modelo angolano, “porque, como se sabe, José Eduardo dos Santos chegou ao poder, em Angola, nas mesmas circunstancias que em Moçambique. Filipe Nyussi, ao atacar a Renamo, estava a assumir um compromisso, disseram-lhe faça isso para abrir o caminho”.
Mabota disse ainda que o facto de nenhum dos três pré-candidatos ser do sul de Moçambique , isso nao é relevante, porque as pessoas devem ser eleitas tendo em conta a competência e o carisma.
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Os três candidatos têm uma particularidade em comum: nenhum deles é do sul, e a sua indicação surge numa altura em que aumentam as vozes contestando o facto de até aqui todos os presidentes de Moçambique serem do sul do país. Algumas dessas vozes surgem de dentro da própria Frelimo.
O analista Marcos Sitoi diz que não reconhece, em nenhum deles, um trajecto que tenham feito no país para merecerem esta escolha pela comissão política da Frelimo.
“Para mim, nenhum deles tem perfil para ser presidente de Moçambique”, disse Sitoi.
Entretanto, a Presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabote, que não ficou surpreendida pela proposta, tem a mesma opinião e diz que Filipe Nyussi poderá ser o sucessor do presidente Armando Guebuza. “Ele é o mais provável de todos eles”.
Na sua opinião, Moçambique está a copiar o modelo angolano, “porque, como se sabe, José Eduardo dos Santos chegou ao poder, em Angola, nas mesmas circunstancias que em Moçambique. Filipe Nyussi, ao atacar a Renamo, estava a assumir um compromisso, disseram-lhe faça isso para abrir o caminho”.
Mabota disse ainda que o facto de nenhum dos três pré-candidatos ser do sul de Moçambique , isso nao é relevante, porque as pessoas devem ser eleitas tendo em conta a competência e o carisma.