Um dos problemas é a possibilidade de expropriação de terras que estão actualmente a ser usadas pelas comunidades locais.
Mais de 60 associações de camponeses e outros movimentos sociais, de Moçambique, Brasil e Japão estão reunidas em Maputo na Primeira Conferência Triangular sobre o Prosavana.
Trata-se de um encontro que tem como objectivo, fortalecer as estratégias de luta para travar aquele polémico programa para o desenvolvimento do chamado agro-negócio em Moçambique.
Acordado há mais de três anos pelos governos de Moçambique, Brasil e Japão, o Prosavana está desde então envolto de polémicas, que segundo o movimento do campesinato nacional, tem a ver com falta de clareza sobre a questão.
“Não há clareza. Há muitas informações que circulam sobre este programa e os camponeses estão preocupados porque não sabem o que lhes vai acontecer” disse João Palate, porta-voz da UNAC, união nacional de camponeses, falando a imprensa em Maputo.
A área reservada ao Prosavana é de cerca de 15 milhões de hectares, que ocupam 19 distritos das províncias da Zambézia, Nampula e Niassa.
Um dos problemas que envolve o projecto, tem a ver com receios de expropriação de terras que estão actualmente a ser usadas pelas comunidades locais.
Baseando-se em experiências do Brasil, associações brasileiras fazem um paralelismo com Moçambique e advertem que o Prosavana, vai trazer problemas.
“Nós como movimento associativo não podemos permitir que o Brasil exporte para Moçambique, este modelo de desenvolvimento que tanto fez para prejudicar os camponeses brasileiros”, disse um dos representantes do movimento do campesinato brasileiro presente no encontro.
Há pouco mais de um mês, camponeses moçambicanos enviaram cartas para os presidentes Armando Guebuza e Dilma Roussef e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, para denunciar o Prosavana.
A resposta veio, mais uma vez do governo moçambicano, que reiterou que os receios não passam de meras especulações.
Your browser doesn’t support HTML5
Acordado há mais de três anos pelos governos de Moçambique, Brasil e Japão, o Prosavana está desde então envolto de polémicas, que segundo o movimento do campesinato nacional, tem a ver com falta de clareza sobre a questão.
“Não há clareza. Há muitas informações que circulam sobre este programa e os camponeses estão preocupados porque não sabem o que lhes vai acontecer” disse João Palate, porta-voz da UNAC, união nacional de camponeses, falando a imprensa em Maputo.
A área reservada ao Prosavana é de cerca de 15 milhões de hectares, que ocupam 19 distritos das províncias da Zambézia, Nampula e Niassa.
Um dos problemas que envolve o projecto, tem a ver com receios de expropriação de terras que estão actualmente a ser usadas pelas comunidades locais.
Baseando-se em experiências do Brasil, associações brasileiras fazem um paralelismo com Moçambique e advertem que o Prosavana, vai trazer problemas.
“Nós como movimento associativo não podemos permitir que o Brasil exporte para Moçambique, este modelo de desenvolvimento que tanto fez para prejudicar os camponeses brasileiros”, disse um dos representantes do movimento do campesinato brasileiro presente no encontro.
Há pouco mais de um mês, camponeses moçambicanos enviaram cartas para os presidentes Armando Guebuza e Dilma Roussef e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, para denunciar o Prosavana.
A resposta veio, mais uma vez do governo moçambicano, que reiterou que os receios não passam de meras especulações.