Afonso Dhlakama falou à imprensa a partir da sua base na Gorongosa.
Em Moçambique o líder da Renamo Afoljnso Dkakama aceitou o convite do presidente Armando Guebuza para falarem na próxima semana em Maputo sobre a paz, mas impõs como condição a retirada das forças de defesa e segurança estacionadas em Satunjira, em Gorongosa.
Afonso Dhlakama falou esta tarde para jornalistas a partir da sua base em Gorongosa. Ele alega que não pode sair da base para Maputo, porque está cercado pelas forças do governo e por isso se elas não forem retiradas o encontro pode decorrer mesmo em Satunjira.
Em Maputo, o governo ainda não reagiu à imposição de condições pelo líder da Renamo, mas é pouco provável que Armando Guebuza aceite a exigência do chefe do maior partido da oposição em Moçambique.
O jornalista Fernando Gonçalves, editor do semanário Savana, disse á VOA que Moçambique esta de novo num impasse.
A diplomacia nacional e internacional poderá ser activada para convencer o líder da Renamo a deslocar a Maputo.
Aliás antes da conferência de imprensa, Afonso Dhlakama recebeu uma equipa do Observatório Eleitoral, liderada pelo Bispo Dinis Matsolo.
O grupo quer que Dhlakama e Guebuza se reúnam para resolver o impasse político que ameaça a paz alcançada há cerca de 21 anos depois de um longo conflito armado, que matou mais de um milhão de pessoas.
A Renamo exige basicamente paridade com a Frelimo na Comissão Nacional de Eleições, reintegração dos seus oficiais militares desmobilizados do exército governamental, formado no espírito do acordo de paz e despartidarização das instituições do Estado.
Face ao impasse no diálogo político entre as duas partes sobre esta matéria, o antigo movimento rebelde endureceu a sua posição impondo zona de exclusão entre Rio Save e Muxungue, em Sofala. Colocou homens armados que atacaram viaturas, matando pelo menos duas pessoas e queimando um camião.
Com a escalada da tensão política e militar o presidente Guebuza , pressionado pela situação, convidou o líder da Renamo para vir a Maputo. Dhlakama aceita, mas exige a retirada das forças de defesa e segurança de Gorongosa ou então o encontro deve decorrer mesmo no mato onde se encontra desde Outubro do ano passado.
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Em Maputo, o governo ainda não reagiu à imposição de condições pelo líder da Renamo, mas é pouco provável que Armando Guebuza aceite a exigência do chefe do maior partido da oposição em Moçambique.
O jornalista Fernando Gonçalves, editor do semanário Savana, disse á VOA que Moçambique esta de novo num impasse.
A diplomacia nacional e internacional poderá ser activada para convencer o líder da Renamo a deslocar a Maputo.
Aliás antes da conferência de imprensa, Afonso Dhlakama recebeu uma equipa do Observatório Eleitoral, liderada pelo Bispo Dinis Matsolo.
O grupo quer que Dhlakama e Guebuza se reúnam para resolver o impasse político que ameaça a paz alcançada há cerca de 21 anos depois de um longo conflito armado, que matou mais de um milhão de pessoas.
A Renamo exige basicamente paridade com a Frelimo na Comissão Nacional de Eleições, reintegração dos seus oficiais militares desmobilizados do exército governamental, formado no espírito do acordo de paz e despartidarização das instituições do Estado.
Face ao impasse no diálogo político entre as duas partes sobre esta matéria, o antigo movimento rebelde endureceu a sua posição impondo zona de exclusão entre Rio Save e Muxungue, em Sofala. Colocou homens armados que atacaram viaturas, matando pelo menos duas pessoas e queimando um camião.
Com a escalada da tensão política e militar o presidente Guebuza , pressionado pela situação, convidou o líder da Renamo para vir a Maputo. Dhlakama aceita, mas exige a retirada das forças de defesa e segurança de Gorongosa ou então o encontro deve decorrer mesmo no mato onde se encontra desde Outubro do ano passado.