Quatro já estão a operar e há planos para seis outras através do país
Apesar do déficit de acervos digitais e de publicações físicas Mediateca de Luanda satisfaz estudantes universitários, seus principais utentes.
Inaugurada em 2012 a Mediateca de Luanda está equipada para satisfazer as necessidades de aquisição de conhecimento em vários domínios para pessoas de diferentes faixas etárias e níveis académico.
A instituição pública que faz parte da REMA, Rede de Mediatecas de Angola, é um projecto de iniciativa do Presidente da República de Angola que teve início em 2012.
A biblioteca multimedia de Luanda localizada no Largo das escolas, centro da capital angolana, comporta distintos compartimentos divididos em sala de conferência, sala de leituras, zona de internet, zona de multimédia e pesquisa, sala audio visual, sala de jogos, zona info-juvenil, livraria, espaços de lazer entre outros.
A instituição recebeu em 2013 cerca de 200 mil visitantes. Cândida Cassoma, responsável pela Área de Comunicação e Markting da Mediateca de Luanda disse à Voz da América que o segredo foi transformar o conhecimento em algo mais prazeroso e acessível à todos através da combinação perfeita de elementos atractivos (conhecimento, lazer, culura e recreação).
Os livros de Estórias (contos infantis) são os mais consultados, na zona Infanto-juvenil, pelas crianças que recebem no local orientações de diversos especialistas entre os quais pedagógos e psicólogos dipostos a serví-las.
A prova que os mais pequenos usuários da Mediateca de Luanda têm estado em permanente contacto com os livros foi a conversa mantida com Emanuel de Melo e Marineu de Jesus Gregório da Mata, de 8 e 12 anos de idade respectivamente, alunos da 5ª e 8ª Classe. Os petizes falaram à Voz da América sobre os livros que leram e das lições que deles reitaram. O livro que eu mais lí foi As duas amigas, a lição que tirei foi que não devemos desprezar as pessoas, disse Marineu quando questionado sobre a lição que aprendeu nos livros que leu na Mediateca de Luanda.
Os livros do ramo de Gestão, Comunicação, Recursos humanos além do Direito são os mais consultados por jovens universitários, mas em alguns casos a Mediateca de Luanda não consegue responder satisfatoriamente. Apesar da sua vastidão, o acervo da Mediateca de Luanda ainda não está completo deparando-se actualmente com um défice no ramo do Direito.
Cândida Cassoma da Costa garante que a Coordenação do projecto tudo está a fazer para suprir esta necessidade. Um convénio foi estabelicdo com a Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto para se por cobro a esta situação.
Com o início das inscrições para os testes de aptidão nas universidades públicas e privadas, o fluxo de utentes da Biblioteca multimedia aumentou consideravelmente. A direcção da instituição procura nesta fase do ano não defraudar por isso colcou a disposição dos usuários vários serviços adicionais.
Mateus Bumba é um usuário da Mediateca de Luanda, porcausa dos testes de aptidão para o ingresso na universidade tem estado a pesquisar diversas matérias para obter um bom resultado. Mas, o jovem que terminou o Segundo Ciclo do Ensino secundário reclama a ausência de mais lugares para busca de informação tal como uma Mediateca, de modos a facilitar aqueles que têm dificuldades de se deslocarem até ao centro da capital.
Chamado a falar sobre o assunto, o docente de Metodologia de Pesquisa Científica, Mayama Salazar, é a favor da realização de um estudo profundo sobre as necessidades de formação do país. Para o académico a falta de preocupação do Executivo angolano em relação a este problema deve-se ao facto dos filhos dos governantes angolanos fazerem a sua formação no exterior de Angola.
Mayama Salazar defende a expansão dos serviços bibliotecários em escolas e vários outros pontos geográficos de Angola. Para ele, o estado enquanto entidade de bem, deve olhar com preocupação para a necessidade de surgimento de mais bibliotecas e mediatecas sem esquecer o seu apetrechamento.
Para a responsável pela área de Markting da Mediateca de Luanda Cândida Cassoma da Costa a Mediateca não veio substituir os serviços proporcionados pelas tradicionais bibliotecas, daí a importância de se fazer mais investimentos.
A procura pelos livros aumenta a cada dia que passa, sobretudo a bibliografia angolana, o que alegra os responsáveis pela Mediateca de Luanda.
Actualmente Angola conta com quatro Mediatecas em pleno funcionamento distribuidas em Luanda, Soyo, Benguela e Lubango, contando com mais de 40 mil publicações físicas e cerca de 350 mil conteúdos digitais, dispondo de mais de 700 equipamentos instalados, desde computadores fixos e portáteis a leitores de vídeo, passando por tablets, leitores de livros eletrónicos e consolas de jogos.
No passado dia 9 de Janeiro do corrente ano( 2014) foi feito o lançamento oficial da primeira pedra para construção da primeira mediateca de proximidade, no município do Cazenga.
Sobre a localização da Mediateca de Luanda e as distancias que se percorrem para se chegar a um meio de aprendizagem o professor de Metodologia de Pesquisa Científica do Instituto Superior Técnico de Angola disse que estas dificuldades constituem obstáculos para o crescimento académico dos estudantes e consequentemente do país.
A Rede Mediatecas de Angola iniciou em Novembro de 2013 a sua segunda fase de desenvolvimento que será concretizada com a inauguração de seis novas mediatecas – Uíge, Malange, Luanda-Cazenga, Kuíto, Cabinda e Ondjiva em 2015.
A previsão deste projecto coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia é que a totalidade das 25 Mediatecas (fixas) estejam concluídas até 2017 e as 18 Mediatecas de proximidade estejam concluídas no final de 2014, concretizando o objectivo de abranger a totalidade do território nacional, dispondo de, pelo menos, uma Mediateca por cada província e mais uma mediateca de proximidade para ir ao encontro dos jovens nos respectivos municípios.
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Inaugurada em 2012 a Mediateca de Luanda está equipada para satisfazer as necessidades de aquisição de conhecimento em vários domínios para pessoas de diferentes faixas etárias e níveis académico.
A instituição pública que faz parte da REMA, Rede de Mediatecas de Angola, é um projecto de iniciativa do Presidente da República de Angola que teve início em 2012.
A biblioteca multimedia de Luanda localizada no Largo das escolas, centro da capital angolana, comporta distintos compartimentos divididos em sala de conferência, sala de leituras, zona de internet, zona de multimédia e pesquisa, sala audio visual, sala de jogos, zona info-juvenil, livraria, espaços de lazer entre outros.
A instituição recebeu em 2013 cerca de 200 mil visitantes. Cândida Cassoma, responsável pela Área de Comunicação e Markting da Mediateca de Luanda disse à Voz da América que o segredo foi transformar o conhecimento em algo mais prazeroso e acessível à todos através da combinação perfeita de elementos atractivos (conhecimento, lazer, culura e recreação).
A prova que os mais pequenos usuários da Mediateca de Luanda têm estado em permanente contacto com os livros foi a conversa mantida com Emanuel de Melo e Marineu de Jesus Gregório da Mata, de 8 e 12 anos de idade respectivamente, alunos da 5ª e 8ª Classe. Os petizes falaram à Voz da América sobre os livros que leram e das lições que deles reitaram. O livro que eu mais lí foi As duas amigas, a lição que tirei foi que não devemos desprezar as pessoas, disse Marineu quando questionado sobre a lição que aprendeu nos livros que leu na Mediateca de Luanda.
Os livros do ramo de Gestão, Comunicação, Recursos humanos além do Direito são os mais consultados por jovens universitários, mas em alguns casos a Mediateca de Luanda não consegue responder satisfatoriamente. Apesar da sua vastidão, o acervo da Mediateca de Luanda ainda não está completo deparando-se actualmente com um défice no ramo do Direito.
Cândida Cassoma da Costa garante que a Coordenação do projecto tudo está a fazer para suprir esta necessidade. Um convénio foi estabelicdo com a Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto para se por cobro a esta situação.
Com o início das inscrições para os testes de aptidão nas universidades públicas e privadas, o fluxo de utentes da Biblioteca multimedia aumentou consideravelmente. A direcção da instituição procura nesta fase do ano não defraudar por isso colcou a disposição dos usuários vários serviços adicionais.
Mateus Bumba é um usuário da Mediateca de Luanda, porcausa dos testes de aptidão para o ingresso na universidade tem estado a pesquisar diversas matérias para obter um bom resultado. Mas, o jovem que terminou o Segundo Ciclo do Ensino secundário reclama a ausência de mais lugares para busca de informação tal como uma Mediateca, de modos a facilitar aqueles que têm dificuldades de se deslocarem até ao centro da capital.
Chamado a falar sobre o assunto, o docente de Metodologia de Pesquisa Científica, Mayama Salazar, é a favor da realização de um estudo profundo sobre as necessidades de formação do país. Para o académico a falta de preocupação do Executivo angolano em relação a este problema deve-se ao facto dos filhos dos governantes angolanos fazerem a sua formação no exterior de Angola.
Para a responsável pela área de Markting da Mediateca de Luanda Cândida Cassoma da Costa a Mediateca não veio substituir os serviços proporcionados pelas tradicionais bibliotecas, daí a importância de se fazer mais investimentos.
A procura pelos livros aumenta a cada dia que passa, sobretudo a bibliografia angolana, o que alegra os responsáveis pela Mediateca de Luanda.
Actualmente Angola conta com quatro Mediatecas em pleno funcionamento distribuidas em Luanda, Soyo, Benguela e Lubango, contando com mais de 40 mil publicações físicas e cerca de 350 mil conteúdos digitais, dispondo de mais de 700 equipamentos instalados, desde computadores fixos e portáteis a leitores de vídeo, passando por tablets, leitores de livros eletrónicos e consolas de jogos.
No passado dia 9 de Janeiro do corrente ano( 2014) foi feito o lançamento oficial da primeira pedra para construção da primeira mediateca de proximidade, no município do Cazenga.
Sobre a localização da Mediateca de Luanda e as distancias que se percorrem para se chegar a um meio de aprendizagem o professor de Metodologia de Pesquisa Científica do Instituto Superior Técnico de Angola disse que estas dificuldades constituem obstáculos para o crescimento académico dos estudantes e consequentemente do país.
A Rede Mediatecas de Angola iniciou em Novembro de 2013 a sua segunda fase de desenvolvimento que será concretizada com a inauguração de seis novas mediatecas – Uíge, Malange, Luanda-Cazenga, Kuíto, Cabinda e Ondjiva em 2015.
A previsão deste projecto coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia é que a totalidade das 25 Mediatecas (fixas) estejam concluídas até 2017 e as 18 Mediatecas de proximidade estejam concluídas no final de 2014, concretizando o objectivo de abranger a totalidade do território nacional, dispondo de, pelo menos, uma Mediateca por cada província e mais uma mediateca de proximidade para ir ao encontro dos jovens nos respectivos municípios.