Material de construção de estradas apodrece em Malanje

Máquinas abandonadas em Malanje estão a enferrujar

No eixo viário Caculama/ Luquembo as empreiteiras EMSA e Jaime Ribeiro & Filhos Limitada abandonaram as obras e os estaleiros em Tala Mungongo (Kambundi-Katembo) e Kunga – Palanga (Luquembo).

Máquinas e equipamentos para a construção e reabilitação das vias rodoviárias em Angola que custaram dezenas de milhar de dólares estão a enferrujar após terem sido abandonados pelas empresas que os receberam.

Angola Malanje veículos abandonados por companhia de construção

Algumas empreiteiras contratadas pelo executivo nacional não cumpriram com os compromissos e chegaram ao ponto de abandonar os estaleiros .

No eixo viário Caculama/ Luquembo as empreiteiras EMSA e Jaime Ribeiro & Filhos Limitada abandonaram as obras e os estaleiros em Tala Mungongo (Kambundi-Katembo) e Kunga – Palanga (Luquembo).

O secretário-executivo provincial da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Carlos Xavier Luís Lucas visitou recentemente a região Songo de Malanje e não gostou do que viu.

“Faz muito tempo de que as estradas estão a ser reabilitadas, precisamente desde 2007, e a estrada que liga Caculama para a região Songo encontra-se em péssimas condições”, disse.

O político suspirando acrescentou: “Estamos bastantes admirados e quereríamos também obter alguma resposta do executivo a que se deve a não reabilitação deste troço rodoviário”.

As populações dos municípios de Kambundi-Katembo, Luquembo e Quirima enfrentam enormes dificuldades de ordem social.

O governador de Malanje, Norberto Fernandes dos Santos, reconheceu recentemente no Luquembo, o sofrimento da maioria dos angolanos.

O governante disse que o momento actual já não é apenas de palavras.

“A melhor maneira de falar é realizar, porque se nós não trabalharmos, naturalmente que as populações vão continuar a estar com algumas dificuldades que ainda hoje atravessam”,disse.

“Peço aos membros do governo, aos senhores administradores municipais e comunais que prestem atenção no programa que nós próprios aprovamos e que temos que criar as condições para a população viver bem”, aconselhou Norberto dos Santos.