O atentado contra o antigo Presidente dos Estados Unidos e candidato republicano Donald Trump provocou reações de vários líderes mundiais.
O Presidente brasileiro afirmou que o ataque "deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política".
"O que vimos hoje é inaceitável", escreveu Lula da Silva nas redes sociais minutos depois do atentado em Butler, na Pensilvânia na tarde de sábado, 13.
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Também o vice-presidente Geraldo Alckmin chamou o incidente de "lamentável" e afirmou que a "democracia se faz com ideias, debates e votos, nunca com tiros e violência".
Por seu lado, o antigo Presidente brasileiro e aliado político de Donald Trump, Jair Bolsonaro, manifestou nas redes sociais "nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento".
"Esperamos a sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”, concluiu Bolsonaro.
Veja Também Atirador contra Donald Trump tinha 20 anos, diz o FBIAinda no continente americano, o Presidente da Argentina responsabilizou a “esquerda internacional” pela tentativa de assassinato.
“Em pânico de perder nas urnas, recorrem ao terrorismo para impor a sua agenda retrógrada e autoritária”, escreveu Javier Milei.
Veja Também Trump diz ter sido “atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita"No Chile, Gabriel Boric expressou a sua “condenação incondicional” ao tiroteio.
“A violência é uma ameaça às democracias e enfraquece a nossa vida conjunta. Todos devemos rejeitá-la”, disse o Presidente chileno.
A Colômbia expressou a sua “solidariedade aos Estados Unidos neste momento difícil”.
“Como país que sofreu violência, reafirmamos que não tem lugar no debate político e eleitoral”, afirmou o Executivo de Caracas em nota.
Na Bolívia, o Presidente Luis Arce disse que “apesar das nossas profundas diferenças ideológicas e políticas, a violência, de onde quer que venha, deve sempre ser rejeitada por todos”.
Europa "profundamente chocada"
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse estar “profundamente chocada” com o ataque porque "a violência política não tem lugar numa democracia”.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou o tiroteio como "desprezível" e disse que "tais atos de violência ameaçam a democracia".
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Na França, o Presidente Emmanuel Macron classificou o assassinato de uma “tragédia para as nossas democracias”.
“A França partilha o choque e a indignação do povo americano”, disse Macron.
Em Lisboa, o Presidente da República, Marcelo Rebelou de Sousa, expressou a sua “mais viva condenação” pelo atentado contra Donald Trump e apelou a que se combata com firmeza a violência política.
“O Presidente envia condolências à família da vítima mortal e deseja rápidas melhoras a todos os afetados. O Presidente apela a que se combata a violência política com toda a firmeza e em pleno respeito pelos valores democráticos”, lê-se na nota da Presidência da República.
Rússia pede fim das "políticas de incitamento ao ódio"
O Governo da Rússia apelou aos Estados Unidos para "fazerem um balanço" das suas "políticas de incitamento ao ódio", ao mesmo tempo que utilizou a tentativa de assassinato para denunciar o apoio militar de Washington à Ucrânia.
“Talvez fosse melhor usar esse dinheiro para financiar a polícia americana e outros serviços que deveriam garantir a lei e a ordem nos Estados Unidos?”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova.
Por seu lado, o Presidente da Ucrânia afirmou estar “chocado ao saber do tiroteio” e desejou a Trump uma “rápida recuperação”.
“Essa violência não tem justificação e não tem lugar em nenhum lugar do mundo. A violência nunca deveria prevalecer”, sublinhou Volodymyr Zelenskyy.
Ásia rejeita violência
O Presidente chinês Xi Jinping expressou a sua “compaixão e simpatia” por Trump e o ministro das Relações Exteriores informou que Pequim estava a “acompanhar de perto” o incidente.
O primeiro-ministro indiano disse estar “profundamente preocupado com o ataque ao meu amigo”.
“A violência não tem lugar na política e nas democracias”, concluiu Narendra Modi.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, também se manifestou contra ataques políticos ao sublinhar que “devemos permanecer firmes contra qualquer forma de violência que desafie a democracia”.
O Presidente de Taiwan, Lai Ching-te, ofereceu as suas “sinceras condolências” às vítimas do tiroteio.
Nas Filipinas, o Chefe de Estado escreveu que foi “com grande alívio que recebemos a notícia de que o ex-Presidente Donald Trump está bem e bem depois da tentativa de o assassinar”.
“Juntamente com todas as pessoas que amam a democracia em todo o mundo, condenamos todas as formas de violência política. A voz do povo deve permanecer sempre suprema”, disse Ferdinand Marcos.
Israel e Egito contra "incidente traiçoeiro
"No Médio Oriente, o primeiro-ministro de Israel escreveu que ele e a esposa Sara “ficaram chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump”.
“Oramos por sua segurança e rápida recuperação”, disse Benjamin Netanyahu.
Na África, o Presidente egípcio descreveu o tiroteio como um "incidente traiçoeiro".
Abdel Fattah al-Sisi expressou o seu desejo de que as “campanhas eleitorais dos EUA continuassem numa atmosfera pacífica e saudável, livre de quaisquer manifestações de terrorismo, violência ou ódio”.