O Ministério Público na Huíla quer ver, se não resolvido, pelo menos minimizado o problema da sobrelotação da Cadeia Central do Lubango,em 2012.
Concebido ainda na era colonial para pouco mais de 120 reclusos,os números actuais chegaram a atingir, desde 2011, a cifra dos seiscentos reclusos,ultrapassando de longe a capacidade daquele estabelecimento prisional.
O Procurador da República na Huíla,Justo Bartolomeu, acredita que as obras de reabilitação e ampliação,em curso desde o ano passado,possam conferir, a partir de Junho do corrente ano, melhor comodidade a população penal.
Afirma Justo Bartolomeu:“Já, possivelmente até Junho, teremos o espaço não suficiente, mas que vai já diminuir a situação actual em que estamos a viver porque os trabalhos estão avançados para aumentar o espaço na unidade prisional. Eu tenho dito que nós devíamos lutar para diminuir o espaço de 120 para 80. E isto, a sociedade é que tem que nos ajudar para que os crimes não sejam cometidos da forma que estão a ser praticados”.
Alargar a acção do Ministério Público pelos 14 municípios com fito de velar pela legalidade democrática nas zonas mais distantes é também uma das prioridades.
Na impossibilidade de uma presença,de facto,em todos os municípios,Justo Bartolomeu, vê a regionalização dos serviços como uma hipótese para fazer face as dificuldades de expansão.
“Caconda iria funcionar com Chicomba e Caluquembe,o Kuvango iria funcionar com Chipindo, a Chibia iria funcionar com os Gambos. É por isso que eu digo que nós precisamos 4 magistrados de escalão municipal e iríamos resolver esta situação”- afirma o Procurador da República na Huíla.
Até ao momento,a presença física do ministério público na Huíla é sentida apenas nos municípios de Caconda, Matala e na capital Lubango.
O Ministério Público na Huíla quer ver pelo menos minimizado o problema da sobrelotação da cadeia do Lubango