O pesadelo do dia a dia numa das cidades mais caras do mundo
A demora das obras de restauração das vias rodoviárias de Luanda preocupa pacatos cidadãos.
Obras inacabadas nas vias primárias, secundárias e terciárias, degradação do asfalto nas ruas alternativas, estradas estreitas e sem condições para circulação e falta de iluminação compõem a imagem dos meios de comunicação terrestres numa das cidadãs mais caras do mundo.
A capital angolana tornou-se nos últimos dez anos um verdadeiro canteiro de obras, algumas de restauração outras de conservação dos edifícios no país muitas vezes originando danos que deixam em risco a vida dos moradores. Porém, o certo é que a duração das construções concorre para difícil circulação de automóveis e para falta de estética em alguns pontos da cidade;
Domingos Isaac vive em Cacuaco e todos os dias levanta-se as quatro da manhã para chegar cedo no seu local de trabalho, que fica bem no centro da cidade.
Para ele o congestionamento do trânsito em Luanda é uma grande “dor de cotovelo”e está ligado a má arquitectura das estradas e falta de mais vias alternativas;
O mau estado de conservação das principais vias de Luanda além de contribuírem para o engarrafamento concorrem também para a sinistralidade rodoviária, diz o professor e instrutor de condução Fernando Domingos;
O Director Provincial do Transito, Tráfego e Mobilidade Jorgue Bengui assegura que as intervenções feitas nas principais avenidas são integradas e pressupõem o desenvolvimento de trabalhos abrangentes, incluído drenagem, iluminação, sinalização pública entre outros, daí a razão da demora;
A Avenida Brasil, que liga o município do Cazenga e o distrito do Rangel ao centro oeste da cidade, a Avenida Pedro de Castro Van-dúnem Loy, que liga o centro sudoeste de Luanda à zona sul, a Rua Soba Mandume que interliga os distritos urbanos do Rangel e o Sambizanga, a Rua Sagrada Esperança no Distrito Urbano da Maianga e a Rua 11 de Novembro em Viana são algumas das que estão a merecer intervenções de fundo que custam aos cofres de estado milhões de kwanzas;
O automobilista Domingos Isaac está preocupado com as diversas situações que considera anormais e com as quais se depara nas vias de Luanda entre as quais: o prolongado tempo das obras de restauração das vias, o tráfego lento, a falta de iluminação, que de noite provoca acidentes rodoviários mortíferos entre outras. Para ele reparar a sua viatura duas a três vezes por semana começa a ser normal, devido aos buracos que grassam grande parte das ruas…
O Director Provincial do Tráfego, Transito e Mobilidade da cidade da Kyanda disse por outro lado que a demora na reabilitação das estradas resulta do cumprimento de uma orientação do Chefe do Executivo sobre a necessidade de serem construídas vias rodoviárias duradouras.
O Sociólogo Tónio Katemba tem uma outra leitura sobre esta situação e diz que as condições das vias terrestres de Luanda estão estratificadas. O académico relaciona o estado das estradas (iluminação, degradação e sinalização) com os acidentes rodoviários segunda maior causa de mortes em Angola.
Tónio Katemba pensa por outro lado que haja falta de sensibilidade das autoridades e que está relacionada à ausência execução das políticas públicas dirigidas as vias rodoviárias;
Desesperados e indignados com esta situação os automobilistas pedem celeridade nas obras de restauração das vias de comunicação terrestres da capital angolana;
Enquanto isto, o Sociólogo Tónio Katemba fala em excesso de passividade dos automobilistas que por lei são obrigados a pagar uma taxa anual de circulação sob pena de sofrerem a mão pesada do estado em caso de incumprimento. Estes, segundo o analista devem exigir a quem de direito melhores condições para circulação nas estradas;
Jorge Bengui o Director provincial do Tráfego, transito e mobilidade diz estar em curso um programa abrangente concebido para tornar as vias terciárias transitáveis, descongestionando as principais avenidas e evitar embaraços na época chuvosa;
Ainda em relação aos embaraços no trânsito Jorge Bengui assegurou que uma das medidas do Executivo consiste no desenvolvimento de uma rede de transportes públicos que satisfaça a demanda da capital.
A melhoria das linhas e da oferta de transportes ferroviários é uma das medidas a serem adoptadas para desencorajar o uso de viaturas pessoais no centro da cidade e por conseguinte desafogar o trânsito.
Sobre o número de acidentes nas Vias de Luanda Jorge Bengui afirma que independentemente das irregularidades das infoestruturas a maioria acontece por falta de prudência dos automobilista
Obras inacabadas nas vias primárias, secundárias e terciárias, degradação do asfalto nas ruas alternativas, estradas estreitas e sem condições para circulação e falta de iluminação compõem a imagem dos meios de comunicação terrestres numa das cidadãs mais caras do mundo.
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A capital angolana tornou-se nos últimos dez anos um verdadeiro canteiro de obras, algumas de restauração outras de conservação dos edifícios no país muitas vezes originando danos que deixam em risco a vida dos moradores. Porém, o certo é que a duração das construções concorre para difícil circulação de automóveis e para falta de estética em alguns pontos da cidade;
Domingos Isaac vive em Cacuaco e todos os dias levanta-se as quatro da manhã para chegar cedo no seu local de trabalho, que fica bem no centro da cidade.
Para ele o congestionamento do trânsito em Luanda é uma grande “dor de cotovelo”e está ligado a má arquitectura das estradas e falta de mais vias alternativas;
O mau estado de conservação das principais vias de Luanda além de contribuírem para o engarrafamento concorrem também para a sinistralidade rodoviária, diz o professor e instrutor de condução Fernando Domingos;
O Director Provincial do Transito, Tráfego e Mobilidade Jorgue Bengui assegura que as intervenções feitas nas principais avenidas são integradas e pressupõem o desenvolvimento de trabalhos abrangentes, incluído drenagem, iluminação, sinalização pública entre outros, daí a razão da demora;
A Avenida Brasil, que liga o município do Cazenga e o distrito do Rangel ao centro oeste da cidade, a Avenida Pedro de Castro Van-dúnem Loy, que liga o centro sudoeste de Luanda à zona sul, a Rua Soba Mandume que interliga os distritos urbanos do Rangel e o Sambizanga, a Rua Sagrada Esperança no Distrito Urbano da Maianga e a Rua 11 de Novembro em Viana são algumas das que estão a merecer intervenções de fundo que custam aos cofres de estado milhões de kwanzas;
O automobilista Domingos Isaac está preocupado com as diversas situações que considera anormais e com as quais se depara nas vias de Luanda entre as quais: o prolongado tempo das obras de restauração das vias, o tráfego lento, a falta de iluminação, que de noite provoca acidentes rodoviários mortíferos entre outras. Para ele reparar a sua viatura duas a três vezes por semana começa a ser normal, devido aos buracos que grassam grande parte das ruas…
O Director Provincial do Tráfego, Transito e Mobilidade da cidade da Kyanda disse por outro lado que a demora na reabilitação das estradas resulta do cumprimento de uma orientação do Chefe do Executivo sobre a necessidade de serem construídas vias rodoviárias duradouras.
O Sociólogo Tónio Katemba tem uma outra leitura sobre esta situação e diz que as condições das vias terrestres de Luanda estão estratificadas. O académico relaciona o estado das estradas (iluminação, degradação e sinalização) com os acidentes rodoviários segunda maior causa de mortes em Angola.
Tónio Katemba pensa por outro lado que haja falta de sensibilidade das autoridades e que está relacionada à ausência execução das políticas públicas dirigidas as vias rodoviárias;
Desesperados e indignados com esta situação os automobilistas pedem celeridade nas obras de restauração das vias de comunicação terrestres da capital angolana;
Enquanto isto, o Sociólogo Tónio Katemba fala em excesso de passividade dos automobilistas que por lei são obrigados a pagar uma taxa anual de circulação sob pena de sofrerem a mão pesada do estado em caso de incumprimento. Estes, segundo o analista devem exigir a quem de direito melhores condições para circulação nas estradas;
Jorge Bengui o Director provincial do Tráfego, transito e mobilidade diz estar em curso um programa abrangente concebido para tornar as vias terciárias transitáveis, descongestionando as principais avenidas e evitar embaraços na época chuvosa;
Ainda em relação aos embaraços no trânsito Jorge Bengui assegurou que uma das medidas do Executivo consiste no desenvolvimento de uma rede de transportes públicos que satisfaça a demanda da capital.
A melhoria das linhas e da oferta de transportes ferroviários é uma das medidas a serem adoptadas para desencorajar o uso de viaturas pessoais no centro da cidade e por conseguinte desafogar o trânsito.
Sobre o número de acidentes nas Vias de Luanda Jorge Bengui afirma que independentemente das irregularidades das infoestruturas a maioria acontece por falta de prudência dos automobilista