Secretário provincial da CASA diz que MPLA é contudo responsável pela morte de três militantes da UNITA
A CASA-CE, no Kwanza Sul, acusou o MPLA e a UNITA de serem responsáveis pela tensão que se vive no Cassongue e que resultou recentemente na morte de três militantes da UNITA.
O secretário provincial daquele partido no Kwanza-Sul, Domingos Francisco Sobral, acusou os dirigentes locais dos dois partidos de falta de civismo e espírito de camaradagem, mas disse estar convencido que no recente incidente em que três militantes da UNITA foram mortos houve responsabilidade de líderes do MPLA.
“Acredito que foi uma acção em que dirigentes baixaram ordens para que tal sucedesse”, disse.
“Agora, se é superior nacional, provincial ou municipal ou comunal mas a verdade é que esses cidadãos que agiram desta forma não agiram de sua livre vontade. Agiram fruto de uma orientação porque nós sabemos os problemas que Cassongue vive”, acrescentou o dirigente do MPLA para quem “em Cassongue o MPLA e a UNITA não têm uma convivência pacífica, são rixas que vêm de há muito tempo”.
“Fui militante e dirigente da UNITA e conheço bem os problemas que se vivem no Cassongue entre o MPLA e a UNITA", acrescentou.
O responsável da CASA-CE aproveita para apelar ao MPLA e à UNITA a cultivarem uma vivência na diferença sem derramamento de sangue.
"Por isso nós apelamos aos dirigentes e militantes quer da UNITA e do MPLA, olhem pela paz, olhem os 12 anos de paz que estamos a comemorar. Ninguém está interessado em ver ou ouvir falar mais de sangue a jorrar como decorreu. Não se pode matar mais pessoas como se estivessem a matar ratos ou animais com catanas, machados, isto é triste para um país que pretendemos construir", disse.
Quanto ao trabalho do seu partido na província nos primeiros dois anos de existência, Sobral reconheceu as dificuldades existentes mas disse que continuará a trabalhar para alcançar os objectivos definidos.
Aquele responsável indicou que a CASA-CE tem 14 mil militantes na província, número que considera satisfatório.
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O secretário provincial daquele partido no Kwanza-Sul, Domingos Francisco Sobral, acusou os dirigentes locais dos dois partidos de falta de civismo e espírito de camaradagem, mas disse estar convencido que no recente incidente em que três militantes da UNITA foram mortos houve responsabilidade de líderes do MPLA.
“Acredito que foi uma acção em que dirigentes baixaram ordens para que tal sucedesse”, disse.
“Agora, se é superior nacional, provincial ou municipal ou comunal mas a verdade é que esses cidadãos que agiram desta forma não agiram de sua livre vontade. Agiram fruto de uma orientação porque nós sabemos os problemas que Cassongue vive”, acrescentou o dirigente do MPLA para quem “em Cassongue o MPLA e a UNITA não têm uma convivência pacífica, são rixas que vêm de há muito tempo”.
“Fui militante e dirigente da UNITA e conheço bem os problemas que se vivem no Cassongue entre o MPLA e a UNITA", acrescentou.
O responsável da CASA-CE aproveita para apelar ao MPLA e à UNITA a cultivarem uma vivência na diferença sem derramamento de sangue.
"Por isso nós apelamos aos dirigentes e militantes quer da UNITA e do MPLA, olhem pela paz, olhem os 12 anos de paz que estamos a comemorar. Ninguém está interessado em ver ou ouvir falar mais de sangue a jorrar como decorreu. Não se pode matar mais pessoas como se estivessem a matar ratos ou animais com catanas, machados, isto é triste para um país que pretendemos construir", disse.
Quanto ao trabalho do seu partido na província nos primeiros dois anos de existência, Sobral reconheceu as dificuldades existentes mas disse que continuará a trabalhar para alcançar os objectivos definidos.
Aquele responsável indicou que a CASA-CE tem 14 mil militantes na província, número que considera satisfatório.