Na disputa das eleições presidenciais de 1 Março, Raila Odinga está a mobilizar todos os meios necessários para a vitóra ainda na primeira volta com discursos de unidade
A menos de 3 semanas das eleições presidenciais no Quénia, o actual primeiro-ministro Raila Odinga está a fazer de tudo para ganhar as eleições logo a primeira-volta. A sua campanha tem acentuado críticas contra o seu opositor na esperança de evitar uma segunda-volta.
Raila Odinga e o seu adjunto, Uhuru Kenyata são os dois principais candidatos as eleições presidenciais. Mas pelo facto de haver oito pretendentes na lista, as sondagens mostram que nenhum deles ira obter mais de 50 por cento dos votos na primeira-volta. Esta situação poderá determinar um desempate ou seja uma segunda-volta entre os dois principais concorrentes.
Os estrategistas de campanha de Raila Odinga mostram-se no entanto convincentes sobre a possibilidade de uma vitória a primeira-volta, isso apesar das amostras das sondagens. Por isso mesmo dispõem de oito diferentes equipas e milhares de voluntários de campanha. Na semana passada, organizaram na província costeira, comícios que foram muito concorridos, e onde os membros da Coligação para Reforma e Democracia do primeiro-ministro Raila Odinga lançaram-se na ofensiva com críticas e advertências ao eleitorado, de que o seu adversário Uhuru Kenyatta está sob acusação do Tribunal Penal Internacional de Haia - TPI.
O vice-primeiro ministro Kenyatta e o seu adjunto da lista eleitoral, William Ruto, são ambos acusados de implicação na violência pós-eleitoral que assolou o país em 2007. Kenyatta negou repetidas vezes as acusações do TPI, e disse durante o debate presidencial desta Segunda-feira que esse julgamento não irá interferir com a sua capacidade em governar o país.
Mas, num comício em Malindi o adjunto de Raila Odinga, nessas eleições, Kalonzo Musyoka alertou os eleitores que a eleição de Kenyatta poderá ser prejudicial para a reputação internacional do Quénia.
“Não queremos fazer coisas que irão trazer a desgraça e desonra para a nossa nação.”
Num país de 42 duas comunidades étnicas, o tribalismo eleitoral é igualmente uma preocupação de relevância. Walufa Buke, director de campanha de Raila Odinga disse que o seu candidato está a projectar uma imagem de unidade.
“Pela primeira vez, tem-se 40 comunidades a identifica-lo como líder que pode fazer avançar o país. De certeza, que das restantes duas, que são as nossas rivais, temos elementos que nos apoiam, mas controlam a maioria.”
Buke disse que a campanha irá continuar a centrar-se na reforma agrária que tem tido resultados positivos na província costeira. Raila Odinga prometeu resolver os casos em que as comunidades foram forçadas a abandonar as suas terras. A seguir ao debate na televisão, ele propõe voltar novamente ao terreno para o encontro directo com o eleitorado.
Raila Odinga e o seu adjunto, Uhuru Kenyata são os dois principais candidatos as eleições presidenciais. Mas pelo facto de haver oito pretendentes na lista, as sondagens mostram que nenhum deles ira obter mais de 50 por cento dos votos na primeira-volta. Esta situação poderá determinar um desempate ou seja uma segunda-volta entre os dois principais concorrentes.
Os estrategistas de campanha de Raila Odinga mostram-se no entanto convincentes sobre a possibilidade de uma vitória a primeira-volta, isso apesar das amostras das sondagens. Por isso mesmo dispõem de oito diferentes equipas e milhares de voluntários de campanha. Na semana passada, organizaram na província costeira, comícios que foram muito concorridos, e onde os membros da Coligação para Reforma e Democracia do primeiro-ministro Raila Odinga lançaram-se na ofensiva com críticas e advertências ao eleitorado, de que o seu adversário Uhuru Kenyatta está sob acusação do Tribunal Penal Internacional de Haia - TPI.
O vice-primeiro ministro Kenyatta e o seu adjunto da lista eleitoral, William Ruto, são ambos acusados de implicação na violência pós-eleitoral que assolou o país em 2007. Kenyatta negou repetidas vezes as acusações do TPI, e disse durante o debate presidencial desta Segunda-feira que esse julgamento não irá interferir com a sua capacidade em governar o país.
Mas, num comício em Malindi o adjunto de Raila Odinga, nessas eleições, Kalonzo Musyoka alertou os eleitores que a eleição de Kenyatta poderá ser prejudicial para a reputação internacional do Quénia.
“Não queremos fazer coisas que irão trazer a desgraça e desonra para a nossa nação.”
Num país de 42 duas comunidades étnicas, o tribalismo eleitoral é igualmente uma preocupação de relevância. Walufa Buke, director de campanha de Raila Odinga disse que o seu candidato está a projectar uma imagem de unidade.
“Pela primeira vez, tem-se 40 comunidades a identifica-lo como líder que pode fazer avançar o país. De certeza, que das restantes duas, que são as nossas rivais, temos elementos que nos apoiam, mas controlam a maioria.”
Buke disse que a campanha irá continuar a centrar-se na reforma agrária que tem tido resultados positivos na província costeira. Raila Odinga prometeu resolver os casos em que as comunidades foram forçadas a abandonar as suas terras. A seguir ao debate na televisão, ele propõe voltar novamente ao terreno para o encontro directo com o eleitorado.