Peter Tiarra Thomas, de 30 anos, é estudante de contabilidade na Guiné-Bissau. Já viveu e trabalhou em Cabo Verde e Angola, mas decidiu recentemente voltar à terra natal.
Em Bissau, ele não trabalha e depende da ajuda da família para estudar. Thomas explica que a vontade de trabalhar não falta, mas as oportunidades de emprego no seu país são poucas.
A Guiné-Bissau passa por uma crise política desde 12 de agosto de 2015 quando o Presidente José Mário Vaz demitiu o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira. Umaro Sissoco, que foi empossado para substituí-lo a 18 de novembro de 2016, lidera o quinto Governo da legislatura iniciada em 2014.
Thomas conta que a crise dos guineenses tem piorado. Ele diz, por exemplo, que os preços dos produtos de primeira necessidade, como o óleo e o arroz, subiram bastante .
"O Governo tem que resolver essa crise. O povo está a sofrer muito".
Thomas deseja sair da Guiné-Bissau e talvez voltar a Angola, ou quem sabe ir à Europa, mas por enquanto não tem dinheiro para sair do país.
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