Um jihadista maliano declarou-se culpado de ordenar a destruição de nove mausoléus e uma mesquita na cidade de Timbuktu.
Ahmad Al Faqi Al Mahdi disse, hoje, 21, durante a audiência, no Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda, que a descrição da acusação sobre o que conduziu a destruição dos locais culturais foi precisa.
Ele expressou pesar e pediu perdão ao povo de Mali.
Os procuradores dizem que Al Mahdi era membro do Ansar Dine, grupo militante que participou na ocupação de Timbuktu, em 2012.
Grupos de militantes destruíram 14 dos 16 mausoléus de Timbuktu, após tê-los considerado símbolos de idolatria.
Os edifícios foram restaurados pelas Nações Unidas depois dos militantes terem sido afastados do norte do Mali por tropas lideradas por franceses, em 2013.