Que tal conversar por meio de uma simples estação de rádio com uma pessoa que está em outra cidade, estado ou país?
O radioamadorismo em quase todos os países do mundo é um hobby de pessoas interessadas em comunicação e assuntos técnicos e científicos.
Possui legislação nacional e internacional que regulamenta as condições de uso e as frequências de rádio destinadas à actividade dos radioamadores.
O radiaomadorismo no Brasil foi regulamentado em 17 de Novembro de 2006, e qualquer pessoa que queira usá-lo precisa passar por um exame para obter uma licença do governo.
O teste é aplicado pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) em parceria com a Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão (LABRE) de cada estado.
Estima-se que em torno de 30 mil brasileiros tenham autorização da ANATEL.
E com tantas pessoas aderindo a esse hobby ele ganhou uma data especial, o 5 de Novembro, quando é celebrado “O Dia do Radioamador Brasileiro.”
Segundo o secretário-geral da LABRE do Rio de Janeiro, Francisco Jacson, as ligas estaduais organizam essa celebração todos os anos. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, há dois eventos agendados.
Em Niteroi haverá uma demonstração pública de radioamadorismo que será apoiada pela defesa civil do município, e no Rio de Janeiro o Clube Militar com sede na Lagoa irá fazer uma demonstração semelhante no Forte de Copacabana.
Jacson explica que esses eventos atraem muito a atenção do público, pois as pessoas ficam interessadas em saber como a tecnologia funciona.
“Você de repente tem uma rádio, um pedaço de fio e uma antena e está falando com alguém em São Paulo.”
Para saber mais sobre o radioamadorismo e como ele pode auxiliar em situações de solidariedade e calamidade pública em todo o mundo, confira a entrevista na íntegra.
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