O “New York Times” anunciou que os Estados Unidos e o Irão tinham chegado a um acordo de princípio para realizar conversações bilaterais.
Em declarações este fim-de-semana a várias estações de televisão legisladores americanos discordaram acerca da oportunidade de se dialogar directamente com o Irão.
O presidente americano Barack Obama sempre manifestou estar aberto ao diálogo com os adversários da América incluindo com o Irão. No sábado o “New York Times” anunciou que os Estados Unidos e o Irão tinham chegado a um acordo de princípio para realizar conversações bilaterais sobre o controverso programa nuclear iraniano.
Poucas horas depois um porta-voz do governo americano desmentia a notícia, e no domingo o ministro iraniano dos negócios estrangeiros afirmou que não estavam a decorrer negociações com os Estados Unidos.
Nenhum dos governos excluiu a possibilidade de conversações bilaterais, mas pelo menos para já, ambos os lados dizem que estão a dialogar através do denominado grupo “P5+1” composto pelos 5 países com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha.
Em declarações à rede de televisão FOX o senador democrata Richard Durbin afirmou que conversações que possam traduzir-se pelo abandono do programa nuclear iraniano seriam um passo positivo.
“ Se negociações directas constituírem uma via para uma resolução pacífica do problema com o Irão abandonando a ideia de fabricar armas nucleares, então deveremos seguir essa via. Se for melhor negociar em grupo, devemos fazê-lo igualmente”, disse ele.
O outro interveniente na mesa-redonda da FOX , o senador republicano Lindsey Graham, manifestou contudo a sua oposição a essa leitura dizendo que o Irão só finge entabular o diálogo para ganhar mais tempo: “ Durante os 4 anos durante os quais temos vindo a falar com eles, os iranianos quadruplicaram a quantidade do urânio enriquecido necessário para fazer a bomba nuclear. Enquanto falamos vão produzindo mais. Temos que coordenar com Israel a definição de prazos-limite e acabar com isto antes que seja tarde demais”.
A administração Obama não afastou a possibilidade de uma acção militar contra o Irão mas nunca chegou a definir qual o estádio de evolução do programa nuclear iraniano que poderia desencadear esse tipo de resposta.
Entretanto em declarações à rede de televisão ABC, o antigo chefe de gabinete do presidente Obama e actual presidente da câmara de Chicago, Rahm Emanuel, afirmou que a política da administração para com o Irão está a funcionar: “ Devido à persistente liderança e è estratégia do presidente de construir uma coligação, e devido a uma nova série de sanções, a economia do Irão está de rastos”.
Claro está que a questão do Irão será um dos temas quentes no terceiro e último debate entre o presidente Barack Obama e o seu rival republicano Mitt Romney na corrida à Casa Branca. O debate será exclusivamente sobre a política externa americana.
O presidente americano Barack Obama sempre manifestou estar aberto ao diálogo com os adversários da América incluindo com o Irão. No sábado o “New York Times” anunciou que os Estados Unidos e o Irão tinham chegado a um acordo de princípio para realizar conversações bilaterais sobre o controverso programa nuclear iraniano.
Poucas horas depois um porta-voz do governo americano desmentia a notícia, e no domingo o ministro iraniano dos negócios estrangeiros afirmou que não estavam a decorrer negociações com os Estados Unidos.
Nenhum dos governos excluiu a possibilidade de conversações bilaterais, mas pelo menos para já, ambos os lados dizem que estão a dialogar através do denominado grupo “P5+1” composto pelos 5 países com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha.
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Em declarações à rede de televisão FOX o senador democrata Richard Durbin afirmou que conversações que possam traduzir-se pelo abandono do programa nuclear iraniano seriam um passo positivo.
“ Se negociações directas constituírem uma via para uma resolução pacífica do problema com o Irão abandonando a ideia de fabricar armas nucleares, então deveremos seguir essa via. Se for melhor negociar em grupo, devemos fazê-lo igualmente”, disse ele.
O outro interveniente na mesa-redonda da FOX , o senador republicano Lindsey Graham, manifestou contudo a sua oposição a essa leitura dizendo que o Irão só finge entabular o diálogo para ganhar mais tempo: “ Durante os 4 anos durante os quais temos vindo a falar com eles, os iranianos quadruplicaram a quantidade do urânio enriquecido necessário para fazer a bomba nuclear. Enquanto falamos vão produzindo mais. Temos que coordenar com Israel a definição de prazos-limite e acabar com isto antes que seja tarde demais”.
A administração Obama não afastou a possibilidade de uma acção militar contra o Irão mas nunca chegou a definir qual o estádio de evolução do programa nuclear iraniano que poderia desencadear esse tipo de resposta.
Entretanto em declarações à rede de televisão ABC, o antigo chefe de gabinete do presidente Obama e actual presidente da câmara de Chicago, Rahm Emanuel, afirmou que a política da administração para com o Irão está a funcionar: “ Devido à persistente liderança e è estratégia do presidente de construir uma coligação, e devido a uma nova série de sanções, a economia do Irão está de rastos”.
Claro está que a questão do Irão será um dos temas quentes no terceiro e último debate entre o presidente Barack Obama e o seu rival republicano Mitt Romney na corrida à Casa Branca. O debate será exclusivamente sobre a política externa americana.