A saída da empresária Isabel dos Santos da administração da empresa de telecomunicações Unitel está a provocar algumas apreensões sobre o impacto que isso poderá ter na empresa particularmente no que diz respeito à manutenção de postos de trabalho.
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Isabel dos Santos deixou a administração da empresa que criou, por considerar ser “contraproducente e irresponsável permitir que um clima de conflito permanente e de politização sistemática dos administradores se instale no Conselho de Administração”.
Veja Também Isabel dos Santos deixa CA da Unitel e fala em clima de conflito permanente e de politizaçãoO jurista Agostinho Candando disse ser importante que estes problemas no topo da empresa não afctem postos de trabalho de outros cidadãos.
“É necessário que o Estado faça todo o possível para que se mantenham os postos de trabalho porque se assim não for a justiça poderá estar beliscada” sublinhou.
Por seu lado, o sindicalista Zacarias Jeremias entende que qualquer medida que cause problemas aos postos de trabalhos terá um impato muito grande no seio das famílias.
Veja Também Tribunal internacional recusa-se a analisar pedido de indemnização de Isabel dos Santos contra AngolaJeremias fez notar que as famílias angolanas são grandes e que devido à situação económica "essas famílias dependem muitas vezes do emprego de uma só pessoa".
“O número de trabalhadores poderá criar uma forte instabilidade a nível social, porque nós estamos a falar de famílias que podem ser destruturadas pelo facto dos seus progenitores não terem um emprego garantido”, disse.
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