Agentes acusados de agressões e roubo. HRW apela ao governo para garantir respeito pela lei.
A organização de direitos humanos Human Rights Watch denunciou os abusos e violência contra as vendedoras ambulantes nas ruas das principais cidades, conhecidas como “zungueiras”.
No relatório a organização dá múltiplos exemplos de agressões das “zungueiras” e ainda de roubos dos seus bens levadas a cabo por elementos da polícia. O relatorio intitula-se “Tira Essas Porcarias Daqui’: Violência Policial Cometida Contra Vendedores Ambulantes em Angola”,
Numa entrevista á Voz da América a investigadora Lisa Rimli disse que a organização tinha também constado que testemunhas dessas agressões e roubos tinham sido elas próprias alvas de intimidação e mesmo prisões arbitrárias por parte dos agentes. Jornalistas tinham também sido alvo de intimidação e detenção por tentarem falar com vendedoras vítimas de ataques por parte da polícia.
O relatório afirma que “ esta intimidação e assédio reflectem o ambiente cada vez mais repressivo de Angola para os jornalistas e defensores dos direitos humanos”.
Rimli disse que as vendedoras pertencem às camadas mais pobres de Luanda dependendo da venda para poderem sobreviver e garantir a sobrevivência das suas famílias.
A investigadora disse que o problema tinha sido agravado com a destruição de dois conhecidos mercados de Luanda, um deles o Roque Senteiro. As alternativas a esses mercados não tinham satisfeito os vendedores e clientes o que resultou numa maior afluência para as ruas das “zungueiras”.
Rimli disse que embora o governo tenha a autoridade para regulamentar a presença de vendedores nas ruas isso deve ser feito em respeito pelos direitos humanos.
O relatório afirma que o governo deve dar de imediato ordens à policia para acabar com a violência e garantir “ que todas as operações de remoção sejam conduzidas por funcionários competentes com o pleno respeito da lei”.
No relatório a organização dá múltiplos exemplos de agressões das “zungueiras” e ainda de roubos dos seus bens levadas a cabo por elementos da polícia. O relatorio intitula-se “Tira Essas Porcarias Daqui’: Violência Policial Cometida Contra Vendedores Ambulantes em Angola”,
Numa entrevista á Voz da América a investigadora Lisa Rimli disse que a organização tinha também constado que testemunhas dessas agressões e roubos tinham sido elas próprias alvas de intimidação e mesmo prisões arbitrárias por parte dos agentes. Jornalistas tinham também sido alvo de intimidação e detenção por tentarem falar com vendedoras vítimas de ataques por parte da polícia.
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O relatório afirma que “ esta intimidação e assédio reflectem o ambiente cada vez mais repressivo de Angola para os jornalistas e defensores dos direitos humanos”.
Rimli disse que as vendedoras pertencem às camadas mais pobres de Luanda dependendo da venda para poderem sobreviver e garantir a sobrevivência das suas famílias.
A investigadora disse que o problema tinha sido agravado com a destruição de dois conhecidos mercados de Luanda, um deles o Roque Senteiro. As alternativas a esses mercados não tinham satisfeito os vendedores e clientes o que resultou numa maior afluência para as ruas das “zungueiras”.
Rimli disse que embora o governo tenha a autoridade para regulamentar a presença de vendedores nas ruas isso deve ser feito em respeito pelos direitos humanos.
O relatório afirma que o governo deve dar de imediato ordens à policia para acabar com a violência e garantir “ que todas as operações de remoção sejam conduzidas por funcionários competentes com o pleno respeito da lei”.