LUANDA —
Analistas angolanas divididas quanto à questão da actividade das zungueiras nas ruas.
A jurista Ana Paula Godinho por exemplo interroga-se sobre se há ou não legitimidade por parte dos fiscais receberem os produtos dos zungueiros.
"Não sei com que legitimidade é que confiscam os produtos aos jovens e o dinheiro que eles arrecadam".
A advogada condena a perseguição que sofrem os vendedores ambulantes e aconselha os fiscais a organizarem-se.
"Ao invés dos fiscais andarem atrás dos miudos com cacetetes e tirarem-lhes as coisas porque não são aproveitados para ordenarem o comércio de rua".
Quem não quer ouvir falar de pessoas a venderem na rua, é a economista Laurinda Hoygard.
"Não é admissivel que as pessoas façam mercados onde querem, sem higiene, sem condições".
Combate cerrado às zungueiras nas ruas é o que defende a economista.
"Só perturbam o transito, enfim isso de facto tem que ser absolutamente combatido".
No contraponto, a jornalista Suzana Mendes pensa que as zungueiras não estão nas ruas por capricho mas sim por falta de outras opções profissionais.
"As pessoas não vão à rua, não o fazem simplesmente porque querem lá estar, elas fazem porque tem necessidade extrema de sustentar os filhos, muitas delas são mães solteiras e elas tem que estar aí".
A jornalista condena com veemencia a brutalidade praticada pelos agentes da lei contra as vendedoras ambulantes.
"A extrema violencia que às vezes é usada, eu já presenciei a forma como os agentes da policia, os fiscais agridem brutalmente at'e mulheres com bebés às costas".
Já a politica Alexandra Simeao defende a formação e emprego para os jovens vendedores, para que estes abandonem as ruas.
"Deve-se arranjar uma forma paga de se criar emprego temporario e com formação".
A divergencia de opiniões entre analistas angolanas sobre a problemática das zungueiras em Angola.
De recordar que que o governador de Luanda Bento Bento prometeu acabar com a zunga na capital do país durante o seu mandato.
A jurista Ana Paula Godinho por exemplo interroga-se sobre se há ou não legitimidade por parte dos fiscais receberem os produtos dos zungueiros.
"Não sei com que legitimidade é que confiscam os produtos aos jovens e o dinheiro que eles arrecadam".
A advogada condena a perseguição que sofrem os vendedores ambulantes e aconselha os fiscais a organizarem-se.
"Ao invés dos fiscais andarem atrás dos miudos com cacetetes e tirarem-lhes as coisas porque não são aproveitados para ordenarem o comércio de rua".
Quem não quer ouvir falar de pessoas a venderem na rua, é a economista Laurinda Hoygard.
"Não é admissivel que as pessoas façam mercados onde querem, sem higiene, sem condições".
Combate cerrado às zungueiras nas ruas é o que defende a economista.
"Só perturbam o transito, enfim isso de facto tem que ser absolutamente combatido".
No contraponto, a jornalista Suzana Mendes pensa que as zungueiras não estão nas ruas por capricho mas sim por falta de outras opções profissionais.
"As pessoas não vão à rua, não o fazem simplesmente porque querem lá estar, elas fazem porque tem necessidade extrema de sustentar os filhos, muitas delas são mães solteiras e elas tem que estar aí".
A jornalista condena com veemencia a brutalidade praticada pelos agentes da lei contra as vendedoras ambulantes.
"A extrema violencia que às vezes é usada, eu já presenciei a forma como os agentes da policia, os fiscais agridem brutalmente at'e mulheres com bebés às costas".
Já a politica Alexandra Simeao defende a formação e emprego para os jovens vendedores, para que estes abandonem as ruas.
"Deve-se arranjar uma forma paga de se criar emprego temporario e com formação".
A divergencia de opiniões entre analistas angolanas sobre a problemática das zungueiras em Angola.
De recordar que que o governador de Luanda Bento Bento prometeu acabar com a zunga na capital do país durante o seu mandato.