A Renamo exige paridade numérica na composição da Comissão Nacional de Eleições como condição para participar nas eleições de Novembro.
Em Moçambique, o governo e a Renamo estão ainda longe de alcançarem um consenso relativamente à composição da Comissão Nacional de Eleições, uma situação que põe em causa a participação do segundo maior partido moçambicano nas eleições de Novembro.
A distância entre as duas partes coloca a Renamo muito longe de participar nas eleições municipais de 20 de Novembro próximo, já que a sessão extraordinária do parlamento que devia debater a revisão da lei eleitoral no espírito do diálogo político entre o governo e a Renamo termina na quinta-feira.
Nenhuma das duas partes em diálogo submeteu o assunto a Assembleia da República e faltam apenas três dias para o fim da sessão extraordinária.
A Renamo aguarda por um acordo político com o governo para levar o assunto ao Parlamento, segundo afirma Angelina Enoque, chefe da bancada parlamentar do maior partido da oposição em Moçambique.
Para o governo, a questão da paridade numérica na composição da Comissão Nacional de Eleições, exigida pela Renamo viola a Constituição da República e por isso não pode ser acomodada.
Neste contexto, a Renamo vai mesmo ficar fora das eleições de Novembro próximo a menos que haja milagre de última hora no diálogo entre as duas partes. Aliás, até Quinta-feira os deputados estão em prontidão para receber e debater o assunto. O apelo à prontidão foi feito pela presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, no final da sessão desta segunda-feira.
Entretanto, em Muxungue, província de Sofala os guerrilheiros da Renamo e as forcas do governo trocaram tiros no fim-de-semana que provocaram a morte de pelo menos duas pessoas. Algumas fontes dizem que as vitimas são civis e outras falam de soldados do governo.
As duas partes não dizem nada sobre o incidente que terá ocorrido em Pandja, perto da sede do posto administrativo de Muxungue, onde termina a zona de exclusão imposta pela Renamo em alegada defesa ao bastião do seu líder Afonso Dhlakama.
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Nenhuma das duas partes em diálogo submeteu o assunto a Assembleia da República e faltam apenas três dias para o fim da sessão extraordinária.
A Renamo aguarda por um acordo político com o governo para levar o assunto ao Parlamento, segundo afirma Angelina Enoque, chefe da bancada parlamentar do maior partido da oposição em Moçambique.
Para o governo, a questão da paridade numérica na composição da Comissão Nacional de Eleições, exigida pela Renamo viola a Constituição da República e por isso não pode ser acomodada.
Neste contexto, a Renamo vai mesmo ficar fora das eleições de Novembro próximo a menos que haja milagre de última hora no diálogo entre as duas partes. Aliás, até Quinta-feira os deputados estão em prontidão para receber e debater o assunto. O apelo à prontidão foi feito pela presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, no final da sessão desta segunda-feira.
Entretanto, em Muxungue, província de Sofala os guerrilheiros da Renamo e as forcas do governo trocaram tiros no fim-de-semana que provocaram a morte de pelo menos duas pessoas. Algumas fontes dizem que as vitimas são civis e outras falam de soldados do governo.
As duas partes não dizem nada sobre o incidente que terá ocorrido em Pandja, perto da sede do posto administrativo de Muxungue, onde termina a zona de exclusão imposta pela Renamo em alegada defesa ao bastião do seu líder Afonso Dhlakama.