Os ex militares das Forças Armadas Angolanas estão com a paciência esgotada
ANGOLA —
A situação social dos ex-militares que serviram os exércitos das extintas Forças Armadas Populares de Libertação de Angola e as Forças Armadas de Angola então pertencentes ao braço armado do MPLA e da UNITA tem vindo a ganhar contornos preocupantes.
São na sua maioria responsáveis de famílias, desempregados e desesperados, foram desmobilizados no ambito dos vários acordos de paz entre o governo Angolano e a UNITA.
Por isso consideram que o executivo Angolano tem vindo a marginalizar o seu grito de socorro a julgar pelos incumprimentos que se registam no pagamento das suas pensões de reforma.
Em 2011, os ex-militares da UNITA e do MPLA juntaram-se e criaram a Liga para o Desenvolvimento dos ex-militares das Forças Armadas Angolanas.
Hoje, legalmente constuida e recinhecida pelo governo Angolano, esta Associação integra igualmente antigos combatentes da FNLA e da FLEC.
Um dos objectivos da Associação é realizar programas de sensibilização para uma maior compreensão da problemática dos ex-militares nas comunidades; desenvolver campanhas sobre os direitos e deveres cívicos desta franja da sociedade Angolana.
Os ex militares das Forças Armadas Angolanas, filiados na Liga de Desenvolvimento, estão com a paciência esgotada e acusam o ministério da defesa como principal responsável pelo não cumprimento dos seus direitos.
Para nos falar sobre o assunto, ouvimos António Kutyanguia, secretário-geral da Liga, Felizberto Kassinda, antigo militar e Monteiro Kawewe, jurista e escritor.
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São na sua maioria responsáveis de famílias, desempregados e desesperados, foram desmobilizados no ambito dos vários acordos de paz entre o governo Angolano e a UNITA.
Por isso consideram que o executivo Angolano tem vindo a marginalizar o seu grito de socorro a julgar pelos incumprimentos que se registam no pagamento das suas pensões de reforma.
Em 2011, os ex-militares da UNITA e do MPLA juntaram-se e criaram a Liga para o Desenvolvimento dos ex-militares das Forças Armadas Angolanas.
Hoje, legalmente constuida e recinhecida pelo governo Angolano, esta Associação integra igualmente antigos combatentes da FNLA e da FLEC.
Um dos objectivos da Associação é realizar programas de sensibilização para uma maior compreensão da problemática dos ex-militares nas comunidades; desenvolver campanhas sobre os direitos e deveres cívicos desta franja da sociedade Angolana.
Os ex militares das Forças Armadas Angolanas, filiados na Liga de Desenvolvimento, estão com a paciência esgotada e acusam o ministério da defesa como principal responsável pelo não cumprimento dos seus direitos.
Para nos falar sobre o assunto, ouvimos António Kutyanguia, secretário-geral da Liga, Felizberto Kassinda, antigo militar e Monteiro Kawewe, jurista e escritor.